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Conversas com Adão Pizarro, candidato do Chega à CM de Guimarães

Redação
Política \ quarta-feira, agosto 25, 2021
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No ciclo de “Conversas” com os candidatos à Câmara Municipal de Guimarães, Adão Pizarro, cabeça de lista pelo Chega, foi o segundo convidado.

Henrique Pizarro, cabeça de lista do partido Chega à Câmara Municipal de Guimarães foi o convidado de “Conversas”, procurando-se privilegiar o retrato do cidadão que está prévio ao candidato a um cargo público.

Conferindo uma grande importância ao que designa pelas suas “raízes”, ou seja, à freguesia de origem, recordou o tempo da escola primária e os amigos que de então lhe ficaram para a vida. Manterá esse apego às amizades nas diferentes etapas da vida, lembrando, nesse sentido, a importância dos contactos que estabeleceu nas diferentes empresas em que trabalhou antes de iniciar a atividade empresarial.

Mais que os resultados positivos dessa atividade, a construção de uma família com três filhos já adultos e com percurso próprio e independente, constitui a sua realização mais importante. Embora não negue que gostava de ver um dos filhos a seguir a carreira empresarial, apoia-os nas suas opções profissionais porque, como afirma: “cada um tem de seguir o seu caminho”.

Recordam-se algumas das suas intervenções no movimento cívico e associativo, num amplo leque de instituições e atividades que vão desde a presidência de associações de pais e encarregados de educação, Presidente da Direção dos Bombeiros Voluntários de Guimarães ou voluntário na Cruz Vermelha Portuguesa. De todas guarda as melhores recordações, ainda que não deixe de ter presente algumas dificuldades e incompreensões que teve de enfrentar, designadamente nos bombeiros, referindo a esse propósito que “todos os dias ouvimos papagaios a falar de bombeiros.”

Atribui uma enorme importância à sua experiência de militar na Força Aérea, que contribuiu para o seu crescimento humano, tanto físico como intelectual. Nesse sentido defende o regresso do serviço militar obrigatório, pois que, entre outras razões, a vivência num ambiente marcado por regras hierárquicas claras, permitiria aos jovens um enquadramento mais harmonioso na sociedade e um superior desenvolvimento das suas aptidões naturais.

Elege como uma das suas palavras de eleição, a “mudança”. Afirma que “hoje as pessoas não mudam; têm medo de mudar!” É nesta perspetiva que justifica a sua evolução política desde a juventude, num tempo em que afirma “pintava paredes com letras vermelhas”. “Eu não era comunista; era contra o fascismo”, realça. Não renega a sua militância no PSD, nem as responsabilidades que então contraiu, mas assume que está no Chega “de alma e coração!” Mais uma vez defende a importância da mudança pois que, afirma, “vivo numa cidade onde os largos estão vazios, as pessoas estão deprimidas, estão tristes. Não há alegria nesta cidade.” Alterar este estado de coisas, cortando com as práticas seguidas nos últimos mandatos, é o grande objetivo que o orienta neste novo tempo de intervenção política animado pelo que designa ser a sua essência: “a família enquanto alma da sociedade”.

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