Conversas com Bruno Fernandes, candidato pela JpG à Câmara Municipal
Regressa às memórias de infância para recordar os tempos da escola primária, salientando a coincidência de a Junta de Freguesia de S. Torcato, ao tempo em que foi Presidente de Junta, estar instalada no mesmo edifício onde funcionava a escola primária que então frequentou.
A propósito da transição para a Escola Martins Sarmento, tendo em vista frequentar a opção de economia, assume-se como “muito pragmático”, embora reconheça que “às vezes sofro um pouco com isso”. Desses tempos mantém excelentes memórias tanto dos amigos e professores, recordando ainda que foi por essa altura que ingressou na JSD. Igualmente lembra as suas primeiras experiências profissionais, desde algumas tarefas num café, até que, concluído o ensino secundário, resolve interromper os estudos e ingressar no mercado de trabalho. Contudo, acabará por regressar, matriculando-se no Instituto Politécnico do Porto, na licenciatura de contabilidade.
Concluídos os estudos superiores ingressou numa empresa de consultadoria durante cerca de dois anos, após o que inicia uma nova etapa profissional, ingressando no serviço público. Primeiro no Governo Civil de Braga, depois como chefe de gabinete do presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Justifica esta opção pela oportunidade de “estar numa área em que gostava, fazer essa experiência, sabendo que era efémero, que não era uma profissão”. Aliás, recorda que saiu da consultora com licença sem vencimento, o que lhe permitiria um eventual regresso.
Começou muito cedo a atividade política, tendo sido um dos mais jovens presidentes de junta, quando venceu as eleições na freguesia de S. Torcato, cargo que desempenhou durante três mandatos. Foi igualmente vereador, sem competências delegadas, na Câmara Municipal de Guimarães. Candidata-se nas eleições de 26 de setembro na sequência do que considera ser o trabalho que vem sendo realizado por um grupo que se foi consolidando desde a primeira candidatura de André Coelho Lima nas eleições autárquicas de 2013. Nessa linha, classifica a sua proposta como “um projeto de continuidade, uma alternativa credível que se tem construído”. Afirma-se confiante no sucesso da sua candidatura, mas “se não for eleito Presidente de Câmara vou para a minha profissão como sempre. Não vejo o lugar de Presidente de Câmara como uma profissão”.