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Guimarães em Debate #2

Redação
Política \ sábado, maio 08, 2021
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Guimarães em Debate, segunda edição, coloca em discussão o “Retomar Guimarães” e o plano da ferrovia.

Mariana Silva puxou para o debate um dos temas da atualidade, o comboio de alta velocidade e as ligações de Guimarães a essa nova via ferroviária.

Considera que é positivo a abertura de Domingos Bragança para este tema, mas que o atual presidente da Câmara continua a “pensar pequenino outra vez, a pensar no apeadeiro, se este fica em Braga, em Famalicão ou Guimarães, quando existem outras coisas mais importantes”. Mariana Silva defende que a questão do comboio urbano deveria ter outra atenção, caso da ligação de Guimarães ao Porto, destacando que Domingos Bragança não ficou preocupado com o fim do Alfa: “As pessoas querem andar de comboio, apesar de demorar uma hora e doze minutos a chegar ao Porto. Há um ano que não temos o Alfa em Guimarães e o que é que o presidente da Câmara fez para ser devolvido o Alfa a Guimarães?”.

Tiago Laranjeiro entende que a linha da alta velocidade não está definida e que quem a vai decidir são os decisores políticos. Assim, salienta que temos um governo socialista e uma Câmara socialista e estes é que vão decidir. Relembrou palavras do anterior presidente da Câmara, António Magalhães, quando dizia que “pai não é quem quer, mas quem pode e quem pode ser o pai desta solução é, efetivamente, o Partido Socialista e o presidente da Câmara está a sacudir a água do capote. A Câmara anda a ver passar os comboios, tem falta de visão e de afirmação”.

Francisco Teixeira afirma que a intervenção de Mariana Silva tem um destinatário, André Coelho Lima: “Parece que André Coelho Lima quer um apeadeiro do TGV no Toural, à porta da sede do PSD e quem sabe com uma ligação direta ao parque de Camões”. Há uma demagogia fácil nesta questão do comboio pois, como afirmou Francisco Teixeira, não é possível um comboio de alta velocidade ter todas essas paragens. Precisa, sim, acrescentou, de uma via dedicada entre Guimarães e Braga, ideia já muito antiga, com uma ligação a um eventual apeadeiro do TGV a criar no norte de Braga ou Barcelos.

Tiago Laranjeiro, por sua vez, nesta segunda edição do Guimarães em Debate, trouxe o programa “Retomar Guimarães” para a discussão, afirmando que o executivo municipal reagiu tardiamente e foi invertendo a sua posição, começando por dizer que os apoios às empresas eram ilegais e depois passaram a ser legais.

Francisco Teixeira estabeleceu um paralelo entre a Câmara de Guimarães e a de Famalicão (do PSD) e que os apoios são idênticos. Não deixou de contestar o argumento do PSD que vai insistindo que “a Câmara faz bem, mas é tarde, está bem, mas é tarde”.

Mariana Silva, por sua vez, defendeu que a Câmara, devido à pandemia, também poupou muito dinheiro e que este poderia ter sido canalizado para apoios às famílias e às empresas.

O Guimarães em Debate, programa de debate quinzenal, tem como moderador António Magalhães e apresenta dois temas trazidos por dois convidados, que selecionam os temas alternadamente.

No final, cada um traz uma sugestão. Nesta edição, Francisco Teixeira trouxe o livro de Milan Kundera, “A festa da insignificância”; Mariana Silva endereçou o livro “Poemas de Maio”, das edições Avante, para Tiago Laranjeiro. Este, por sua vez, destacou o site do parlamento para o moderador, salientando o trabalho de Mariana Silva.

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