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Guimarães em Debate #41 - Reunião de câmara e Nuno Vieira e Brito (CDS-PP)

Redação
Multimédia \ sexta-feira, outubro 14, 2022
© Direitos reservados
António Magalhães modera debate de ideias com Mariana Silva, Francisco Teixeira e Carlos Caneja Amorim. O convidado é Nuno Vieira e Brito, presidente da comissão política do CDS de Guimarães

 

Nuno Vieira e Brito salientou que o partido democrata cristão deve manter a sua matriz ideológica sustentada na doutrina social da Igreja, que deu origem à fundação do partido. A tarefa prioritária passa pela continuidade da reconstrução da Juventude Popular concelhia, “reencontrar” os militantes, para ajudar na reafirmação do CDS a nível local e nacional.

Salientou o dinamismo do partido nas assembleias municipais e reconheceu que agora pode ser reforçado a nível das reuniões de Câmara. Neste ponto trocou uns argumentos com Mariana Silva sobre o dinamismo da oposição nesses dois órgãos, afirmando que o CDS não tem a mesma posição “aguerrida” nas reuniões de Câmara que tem na Assembleia Municipal. A não perder.

Francisco Teixeira referiu-se ao papel que o CDS teve ao longo da sua existência, destacando os momentos de aproximação com o PS. Mesmo assim, não deixou de manter uma troca dinâmica com Vieira de Brito sobre o papel e a importância da Universidade do Minho no concelho, tema trazido ao debate tendo como pano de fundo a reunião de Câmara descentralizada realizada no Avepark, subordinada à questão da ciência. Vieira de Brito afirmou ainda que o Avepark “não passa o conhecimento e ciência” para as pequenas e médias empresas e que o parque de ciência e tecnologia se foi acomodando. Francisco Teixeira contestou, pois entende que a UMinho é um dos principais atores científicos, económicos, sociais e culturais deste território.

Carlos Caneja Amorim destacou a prestação da vereação da coligação Juntos por Guimarães na reunião descentralizada, pela pertinência da mesma, trazendo ao debate a questão das acessibilidades, da habitação e das cutelarias.
Já na parte final do debate, Mariana Silva recordou outro “anúncio” não cumprido, da criação do Museu das Indústrias, e trouxe algumas imagens da situação crítica no bairro da Emboladoura.

Canela Amorim, como “pessoa de fé”, destacou o pedido de perdão de D. José Cordeiro, Arcebispo de Braga, pelos crimes de abuso sexual por parte de elementos da igreja.

Francisco Teixeira lançou o convite para a apresentação do livro de Moncho Rodrigues “O dia em que a morte nasceu ou o Reino do Sonho, Lugar sem Começo nem Fim”, neste sábado, pelas 21h, na ASMAV.

O debate pode ser visto no canal do Youtube do Jornal de Guimarães e ouvido no Spotify.

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