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Guimarães em Debate #6

Redação
Política \ sábado, julho 03, 2021
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O texto de Bruno Fernandes “A negação da política”, publicado no Jornal de Guimarães, dominou a 6ª edição do Guimarães em Debate.

O texto de Bruno Fernandes “A negação da política”, publicado no Jornal de Guimarães, dominou a 6ª edição do Guimarães em Debate. O assunto foi trazido por Francisco Teixeira, comentador deste programa de discussão política, moderado por António Magalhães e que conta ainda com a participação de Mariana Silva e Tiago Laranjeiro.

Este último voltou a trazer à discussão o tema habitacional em Guimarães. Neste assunto, todos reconhecem que ainda há muito por fazer, no entanto, Francisco Teixeira afirma que “não é com chavões” elencados nos “quatro slides” apresentados pelo PSD que se resolve este problema. Mariana Silva, recorrendo à analogia do futebol, numa espécie de defesa da honra, pediu “o VAR”, para questionar as afirmações de Francisco Teixeira sobre o que ela própria tinha afirmado no Guimarães em Debate. Tiago Laranjeiro defendeu as quatro grandes medidas para resolver o problema habitacional, apresentadas pelo candidato à câmara, Bruno Fernandes. Adiantou que, com “10 milhões de euros, que representam 10% do orçamento da câmara num ano, se resolveriam os problemas da habitação social no concelho”.

A questão do eventual feriado nacional do “24 de junho” e o texto de Bruno Fernandes sobre o assunto marcou este primeiro debate de julho. Francisco Teixeira não foi parco nas críticas ao candidato do maior partido da oposição. “Risível” foi o termo mais usado para classificar esse texto e lançou o desafio: “O que diriam o Rui Rio ou o André Coelho Lima sobre a hipótese levantada de substituir o feriado nacional do 10 de Junho pelo 24 de Junho”.

Mariana Silva não deixou de relembrar que foi o governo do PSD que eliminou quatro feriados nacionais e é agora o candidato desse partido para as eleições autárquicas em Guimarães que defende a criação de um novo.

Coube a Tiago Laranjeiro defender a posição de Bruno Fernandes no texto citado: “Não li ou interpreto esse texto da mesma forma que o Francisco Teixeira”, acrescentando, num dos momentos mais quentes deste debate, que “o Francisco tem o hábito de ridicularizar o mensageiro para reduzir a importância da mensagem”.

Na parte final desta 6ª edição do Guimarães em Debate, Mariana Silva aconselhou o visionamento do filme “Pára-me de Repente o Pensamento”, documentário de Jorge Pelicano sobre a doença mental.

Francisco Teixeira propôs a leitura de “A Identidade Nacional”, de José Mattoso, lançado pela Fundação Mário Soares.

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