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24 de Junho: “Guimarães pode ser melhor com união e sem individualismo”

Redação
Cultura \ segunda-feira, junho 24, 2024
© Direitos reservados
Sessão Solene evocativa do Dia Um de Portugal voltou a frisar a necessidade de nacionalizar a celebração que apenas se faz em Guimarães. “Portugal tem de pensar a sua posição no mundo”.

Com o Castelo de Guimarães em pano de fundo, a partir de Guimarães celebrou-se o 896.º aniversário da Batalha De São Mamede, que fez com que se celebrasse a primeira tarde portuguesa, o Dia Um de Portugal. Na sessão solene comemorativa do 24 de Junho, liderada por Fernando Alexandre – ministro da Educação, Ciência e Inovação reforçou-se a ideia expressa diversas vezes neste data: a vontade de nacionalizar este momento.

“Celebramos Portugal; todos fazem parte” frisou Domingos Bragança, numa cerimónia que finalizou com a interpretação do hino nacional de Portugal. “A primeira tarde portuguesa resulta de uma soma de vontades, de uma ação conjunta”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Guimarães.

“Foi um momento de superação coletiva e vontade de mudança, liderada por Afonso Henriques com audácia e coragem, complementou Bragança, fazendo depois a transposição para o presente e para a realidade atual de Guimarães: “O bem comum de Guimarães está ao alcance do poder coletivo. Guimarães pode fazer-se melhor em união sem olhar ao individualismo”, disse.

Em representação do Governo, Fernando Alexandre socorreu-se igualmente da história para olhar o presente e projetar o futuro do país. “O Dia 24 de Junho de 1128 é o Dia Um da fundação de Portugal, o país com as fronteiras mais antigas da Europa e do Mundo”, começou por dizer.

O ministro da Educação, Ciência e Inovação sustentou que a “visão de D. Afonso Henriques foi uma estratégia seguida por todos os líderes de Portugal” a longo prazo, algo que com o tempo se foi perdendo. “No século XXI Portugal deixou de conseguir imaginar o futuro”, atirou, virando-se para o Castelo de Guimarães para dizer que “devemos olhar para estas infraestruturas extraordinárias que fomos construindo ao longo da história”. “Quando temos um desafio pela frente devemos olhar para a história e para aquilo que conseguimos fazer”, explicou.

Nesse sentido, concluiu que “Portugal está a pensar e tem de pensar a sua posição no mundo, que é muito mais do que o seu lugar só na Europa; Portugal é um país Atlântico, com ligações a todo o mundo”.

Tal como é costume, foram atribuídas Medalhas Honoríficas Municipais. Este ano foram condecorados: com a Medalha de Mérito Social, a Irmandade de São Torcato e Roriz Mendes, com a Medalha de Mérito Científico, Paulo Novais, com a Medalha de Mérito Cultural, Rodrigo Areias, com a Medalha de Mérito Desportivo, Dulce Félix e Rui Bragança, e com a Medalha de Mérito Empresarial, Cristina Vaz.

A sessão solene contou com vários momentos musicais, por parte da Banda Musical de Pevidém.

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