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Os Festivais Gil Vicente estão de volta para questionar “modos de fazer”

Redação
Cultura \ quinta-feira, junho 01, 2023
© Direitos reservados
Com várias sensibilidades em palco, a edição que arranca esta quinta-feira, com “Cosmos”, tenciona “relançar o papel da observação e da escuta” até 10 de junho.

O palco ilumina-se e 10 intérpretes partem numa jornada que mistura acontecimentos reais e ficcionados que resgatam a mitologia africana em busca de novas possibilidades de futuro. Essa é uma das premissas do espetáculo que abre a 35.ª edição dos Festivais Gil Vicente nesta quinta-feira, a partir das 21h30, no Grande Auditório Francisca Abreu (Centro Cultural Vila Flor).

Encenada por Cleo Diára, Isabel Zuaa e Nádia Iracema, “Cosmos” abre um cartaz de seis peças, repartidas por dois fins de semana. O primeiro completa-se com “As três irmãs”, peça de Tita Maravilha, vencedora da Bolsa Amelia Rey Colaço em 2022 – 02 de junho, 21h30, no Pequeno Auditório do CCVF -, e “all you can eat”, uma deambulação pela relevância do ócio, proposta da Plataforma285 - 03 de junho, 21h30, na black box do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG).

O segundo fim de semana apresenta “Solo”, de Teresa Coutinho, no Grande Auditório Francisca Abreu, a 08 de junho, às 21h30, e as duas estreias absolutas da edição: “Um quarto só para si”, do projeto silentparty, a 09 de junho, às 21h30, no Pequeno Auditório, e “Noite de verão”, uma peça de Luís Mestre sobre dois millenials que querem contornar medos e ansiedades com conversas leves e banais numa estância de férias – black box do CIAJG, a 10 de junho, às 21h30.

Além do “caráter político intenso”, esta edição dos Festivais busca “um abalar de convenções anacrónicas”, para que “se possa relançar o nuclear papel da observação e da escuta”. “Os Festivais Gil Vicente têm vindo a afirmar a pluralidade de um olhar dramatúrgico cada vez mais questionador sobre modos de fazer e de processar matérias”, lê-se ainda na nota d’A Oficina, entidade coorganizadora.

Os Festivais Gil Vicente apresentam, mais uma vez, um programa paralelo com curadoria do Teatro Oficina, neste momento sob direção artística de Mickaël de Oliveira.

 

Programa Paralelo

 

Conversas pós-espetáculo

Sexta 2 junho

CCVF / Foyer do Pequeno Auditório

Após o espetáculo “As Três Irmãs”

Conversa com Tita Maravilha

 

Sexta 9 junho

CCVF / Foyer do Pequeno Auditório

Após o espetáculo “Um Quarto Só Para Si”

Conversa com silentparty

 

Sábado 10 junho

CIAJG / Hall

Após o espetáculo “Noite de Verão”

Conversa com Luís Mestre

 

Debates

Sábado 3 junho, 17h00

CCVF / Pátio interior

O que fundamenta o gesto artístico?

Com Manuela Ferreira (dramaturga e encenadora), Tiago Vieira (encenador) e Tiago Cadete (investigador, performer, coreógrafo)

Moderação Francesca Rayner (investigadora e professora associada da Universidade do Minho)

 

Sábado 10 junho, 17h00

CCVF / Pátio interior

Como apoiar a radicalidade do gesto artístico?

Com Armando Valente (codiretor artístico do Citemor - Festival de Montemor-o-Velho), Bruno dos Reis (dramaturgo, encenador e diretor artístico do Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro) e Teresa Coutinho (dramaturga e encenadora)

Moderação Mickaël de Oliveira (dramaturgo, encenador e diretor artístico do Teatro Oficina)

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