
7.ª edição do Festival Guimarães Clássico decorre de 11 a 16 de agosto
Guimarães volta a afirmar-se como palco para a música clássica com a realização da 7.ª edição do Festival Guimarães Clássico, de 11 a 16 de agosto. Com foco na valorização da música de câmara, o evento combina concertos de alto nível com atividades de formação artística e aproximação do público à música erudita.
O núcleo artístico do festival tem como núcleo os músicos do Quarteto de Cordas de Guimarães, que ao longo da semana partilham o palco e a sua experiência com jovens músicos em início de carreira. A iniciativa pretende criar um espaço de criação, partilha e desenvolvimento cultural, promovendo a integração entre gerações.
A programação de 2025 inclui quatro concertos principais. O festival arranca na terça-feira, 12 de agosto, às 21h30, na Igreja da Misericórdia, com uma versão para trio das “Variações Goldberg” de J.S. Bach, baseada no arranjo do violinista russo Dmitry Sitkovetsky.
Na quarta-feira, 13 de agosto, o programa inclui duas propostas: uma sessão de relaxamento ao som do quarteto de cordas, às 20h30, no Pátio do Centro Cultural Vila Flor, e o concerto “Canto da Sereia”, às 21h30, no mesmo espaço, que assinala o álbum de estreia do cantor e compositor polaco Konrad Słoka, com 11 temas originais e arranjos que cruzam a música clássica com sonoridades pop/rock.
Na sexta-feira, 15 de agosto, às 21h30, a Igreja de São Francisco recebe o concerto “Geração Perdida”, que assinala os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial com obras de compositores da época.
No sábado, 16 de agosto, o festival inclui três momentos distintos. Às 10h30, realiza-se a conferência “Iconografia musical e Guimarães”, no Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento. Ainda nesse local, às 15h30, jovens artistas sobem ao palco do salão nobre para apresentar peças a solo e em música de câmara. O encerramento do festival acontece às 21h30, no Paço dos Duques de Bragança, com o concerto “Inspiração Barroca”, com árias da mezzo-soprano Wioletta Hebrowska-Klein, concertos para violino e viola, e a vibrante suíte de Gustav Holst.