Cooperativa A Oficina inicia ciclo de encontros com migrantes em Guimarães
A partir do próximo sábado, às 11h00, a cooperativa municipal A Oficina avança para os “Primeiros Encontros”, ciclo com entrada gratuita no qual os migrantes radicados em Guimarães, oriundos de diferentes geografias, podem partilhar “as histórias de vida, as viagens, a diversidade, a inclusão, as culturas” entre si. O palco desse ciclo que se alastra a todos os sábados de novembro, sempre à mesma hora, é o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), que tem precisamente como mote “a exposição e as coleções que evocam geografias, culturas e artes ao redor do mundo”, realça a instituição, em comunicado.
“Estas rodas de conversa, abertas a partilhas de imigrantes de latitudes muito diversas, assentam em histórias de vida ou até a partir de objetos de família, dos respetivos lares ou mesmo de viagens, entre outros motivos surgidos naturalmente”, especifica A Oficina.
Direcionados para uma população migrante de cerca de 100 nacionalidades, os “Primeiros Encontros” tencionam oferecer, por isso, “trocas de conhecimento e experiências” num “lugar de liberdade”, “rodeado e aconchegado pelas artes”. “Por se acreditar que a arte e o museu (desmistificado) devem ser lugares para esse debate, convidam-se todos os que queiram juntar-se nestes encontros. Haverá uma chávena de chá, um café ou um copo de vinho e muitos fios para entretecer a conversa”, detalha A Oficina.
Ciclo organizado pelo serviço de Educação e Mediação Cultural depois de encontros prévios com associações e grupos informais de migrantes, os “Primeiros Encontros” querem também atrair pessoas aos equipamentos culturais da cooperativa: além do CIAJG, a Casa da Memória de Guimarães (CMDG) e o Centro Cultural Vila Flor (CCVF).