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Abril eclodiu e passou por cá: histórias de clandestinidade e conquistas

Pedro C. Esteves
Sociedade \ segunda-feira, abril 25, 2022
© Direitos reservados
Uma operária que não o era, um sindicato tomado com a PIDE por perto, um filme visto por poucos olhos numa sala. Abril não é só isto e a história de resistência em Guimarães também não.

1972, Brito. Manuela tem 22 anos e faz vida como operária numa fábrica do Vale do Ave. Ganha 7$50 por dia, mora numa casa sem luz elétrica, água canalizada e saneamento. Cozinha num fogão de dois bicos, lava a roupa num tanque comum, partilha o WC – a casinha de madeira no quintal que mais não é do que uma tábua com um buraco –, com a vizinha. “Nelinha”, como era conhecida, vivia como mais uma tecedeira numa região a transbordar de mulheres que passavam a jorna na companhia do matraquear incessante de um tear. Mas não era mais uma. Havia indícios. A tecedeira que ganhava 15 escudos por quinzena comprava “todos os santos dias” o Comércio do Porto – o “único jornal que havia na ‘venda’” – e a identidade que apresenta na fábrica – Manuela Gonçalves – não é verdadeira. Manuela, sim. Mas Juncal.

Nasceu no Porto, no seio de uma família burguesa: o pai, o advogado comunista Orlando Juncal, esteve preso até 1948. “Falava muito comigo e depressa aprendi que não se podia falar a ninguém dos amigos que iam lá a casa à noite conversar, dizia-me que havia uns homens maus que não queriam a liberdade. Não me demorou muito a ter a prova disso quando uma madrugada a PIDE nos bateu à porta, revolveu a casa e levou o meu pai preso”, relata ao Jornal de Guimarães. Não teria mais de cinco anos.

Passaram-se 15 anos de aprendizagem, de contacto com teoria e prática revolucionária. Estava em Brito em “implantação”, prática de colocar estudantes de origem burguesa em meios operários. Chega a Guimarães por intermédio da OCMLP (Organização Comunista Marxista-Leninista Portuguesa). Porquê o Vale do Ave? Manuela explica: “A norte, era o nosso “rust belt” (cintura da ferrugem). No eixo Famalicão- Guimarães concentravam-se algumas das maiores fábricas têxteis do país – Têxtil Manuel Gonçalves, Riopele, Coelima, Somelos – e trabalhavam nessa época muitas dezenas de milhares de operários. E era aí que queríamos estar. Isso era a implantação, irmos viver juntamente com os operários”.

 

Porto, Colorado e a boa nova a caminho de Ronfe

Deixou para trás a experiência de um ano nos Estados Unidos da América, onde fez o 12.º ano. Morou em Denver, no estado do Colorado, e presenciou os anos da contestação da guerra do Vietname, os motins de Newark pelos direitos civis, as canções de protesto, o universo de Bob Dylan, Joan Baez, Martin Luther King e Angela Davis.

Fez amizades verdadeiras no Vale do Ave. A clandestinidade (viver com papéis falsos, outros nomes, idade e origens) não permitia entrar em contacto com a família e menos ainda com os amigos. O tempo passava-se sobretudo a trabalhar, na fábrica e trabalho doméstico. Quando não trabalhava, lia. Nos dois anos e meio de juventude dedicados à causa, os fantasmas da “solidão e medo” eram visita ocasional. “Duas coisas más entre outras boas”, reitera.

Volta ao Porto só depois de Abril. Não esquece a noite de 24 para 25. “Lá para as 05h00”, recorda, mal acorda para preparar o início de (mais) um dia de trabalho, um vizinho interrompe a rotina: “Oh, Nélinha, houve um golpe em Lisboa”. “Fiquei tão aparvalhada que nem lhe perguntei como sabia”, lembra. O éter aproximava Lisboa de Brito. “Quando entrei na camioneta para ir para Ronfe, o pica-bilhetes e o motorista iam em cima do rádio que estava baixinho, quase não se ouvia. Só mais tarde na venda, onde íamos comer a bucha das 10h30, é já se ouvia a televisão. As pessoas entreolhavam-se”.

Televisões e rádios diziam que a noite que toldava Portugal há mais de 40 anos chegava ao fim. A etapa na clandestinidade de Manuela Juncal também. A aprendiz de tecedeira regressa ao Porto. Tem 72 anos, é avó. Voltou frequentemente a Guimarães, onde tem amigos, e regressou duas vezes a Brito: “Uma para mostrar ao meu segundo marido onde tinha vivido na clandestinidade. Outra para fazer o mesmo com um pequeno grupo de amigos. Da segunda vez a casa já não existia”.

 

Um jovem com sangue na guelra na luta pelo Sindicato

Enquanto Manuela Juncal começava vida em Brito, a poucos quilómetros, em Pevidém, um “jovem com sangue na guelra” entra em contacto, na Coelima, com uma célula do Partido Comunista Português (PCP) de Riba D’Ave. Jaime Marques foi um dos responsáveis pela viragem do Sindicato Têxtil em 1973 – que começou a ter um papel mais reivindicativo e a “preocupar” a PIDE – e estava em Mafra como soldado cadete de segundo escalão aquando da Revolução. “Não havia grande organização de luta. Como dizia Santos Simões, essa vitória no sindicato acabou por ser uma grande luta e um pretexto para unir e mobilizar a gente”, lembra o militar.

Recorda dias complicados: não havia tradição de luta nas fábricas vimaranense à exceção de “umas grevezitas”. “Na época as pessoas emigravam muito, ganhavam muito mal no têxtil. Saíam”, contextualiza. “Com Humberto Delgado há um abalo, em 58, mas depois parou. Em 1969 o Movimento Democrático Português (MDP) mobilizou-se, fez um comício em Pevidém, mas era incipiente. Tínhamos muitas dificuldades. O PCP tinha tido uma célula importante na década de 60 mas tinham sido todos presos, tinha praticamente desaparecido de Guimarães. E O MDP era uma estrutura de intelectuais”.

Daí a importância de “virar” o Sindicato Têxtil. Até aí os trabalhadores não tinham confiança na instituição: era um órgão fantoche. Se os trabalhadores se queixavam de alguma ilegalidade, a empresa também o sabia. “Os empresários conheciam todos os trabalhadores, eram estruturas familiares, eles chegavam e eram logo interrogados. Não havia confiança. O sindicato era um corpo que lhes passava ao lado, acabava por ser uma forma de controlo”, explica.

Tudo mudou quando, em Pevidém há movimentações no café São Jorge. Os “dois ou três” que planeavam lançar-se ao sindicato vão a Guimarães, mas deparam-se com dificuldades para mobilizar. Jaime Marques lembra a Liga Operária Católica (LOC), que tinha membros com “consciência política”. “Recordo-me que estávamos numa reunião, não havia muitos contactos, e aparece o Abílio Lopes das Neves, morava em Ponte, e chega para dizer que gostava de participar. Lembro-me perfeitamente disso. Aparece caído de paraquedas”.

 

"Eles tinham permanentemente um PIDE na Marisqueira a controlar o movimento do Sindicato. Soube isso porque uma pessoa ligada ao regime me veio dizer depois", Jaime Marques, militar e sindicalista

 

O PIDE que espreitava da Marisqueira

A lista forma-se e ganha com mais de 80% dos votos. Segue-se uma “grande festa”. A lista heterogénea passa pelo crivo da censura. Os “elementos subversivos” seguram a estrutura. “Foram milhares de pessoas a votar, processo muito longo, que acabou às tantas, uma coisa muito bonita”, atesta Jaime Marques.

Entretanto, o vimaranense é deslocado para Mafra. Não participa nas ações de dia 24 que trazem o dia claro à capital. Uma companhia parte do quartel, mas só passados dois dias é que o natural de Pevidém segue para Lisboa integrado numa coluna militar. “Foi tudo muito rico, éramos recebidos entusiasticamente pelas pessoas, davam-nos tabaco, davam-nos tudo. Foi uma festa contínua”. Prossegue nas Forças Armadas até ao 25 de novembro. Pelo meio, participa nas campanhas do MFA que percorriam Portugal para “desbloquear mentalidades” dos que passaram mais de quatro décadas subjugados pelo fascismo.

E o regime estava sempre à espreita. Nos tempos do sindicato, estava praticamente à porta e Jaime não tem dúvidas: se a revolução não chegasse em 74, a estrutura montada no Sindicato desabava. Os indícios estavam lá. “Eles tinham permanentemente um PIDE na Marisqueira a controlar o movimento do Sindicato. Soube isso porque uma pessoa ligada ao regime me veio dizer depois. Estava ali permanentemente o sujeito. Se o 25 de Abril não tivesse acontecido, fechavam. Como acontecia com todo o associativismo ou estruturas”. A coisa “muito bonita” que Jaime e companheiros conseguiram no Sindicato Têxtil persistiu. O jovem com “sangue na guelra” viu de perto o regime que estudava o sindicato a partir de um restaurante ficar sem mesa.

 

Rui Guimarães, capitão de Abril, com António Mota-Prego (à esquerda), em Guimarães, a 26 de abril de 1974

Rui Guimarães, capitão de Abril, com António Mota-Prego (à esquerda), em Guimarães, a 26 de abril de 1974

 

A tela que iluminava e congregava

O plano abre e os marinheiros Matyushenko e Vakulinchuk discutem como a tripulação do Potemkine deve apoiar a revolução latente na Rússia. As cadeiras viradas para a projeção eram poucas. No Largo Condessa do Juncal, “é passado e visto pela direção e mais algumas pessoas politicamente confiáveis” o Couraçado de Potemkine (1925), de Sergei Eisenstein. “É uma exibição histórica”, salienta o presidente do Cineclube de Guimarães, Carlos Mesquita. “Democrática por natureza”, a associação fundada por Santos Simões em 1958 “teve sempre uma atitude de resistência à censura”. “Composto por democratas”, o Cineclube de Guimarães viu várias vezes o nome de Joaquim Santos Simões – de quem a PIDE tinha mais de 500 páginas, pontua o dirigente associativo – ser vetado pelo Secretariado de Propaganda Nacional (SPN).

“O Cineclube proporcionou sempre troca de impressões. E isso não agradava ao regime. No final de contas, juntava pessoas, punha-as a refletir sobre a arte – e isso acabaria por trazer à baila outros temas, como a censura no cinema”, aponta o cineclubista. A noção de censura integral – o porquê de filmes como a obra-prima de Eisenstein não poderem passar em Portugal –, ou então a censura parcial – com “cortes que são inacreditáveis” – eram várias vezes discutidas. Ainda hoje, realça Carlos Mesquita, não há uma sessão que não seja acompanhada pelos clássicos boletins com informação acerca do filme em exibição: e isso, claro, fomenta discussão, trocas de pontos de vista.

 

"Proletarização" em curso

A associação cinéfila foi sempre mais do que Sétima Arte. Por ali passaram artistas para conversas, promoveu-se a audição comentada de álbuns jazz e até se abriram as portas às crianças. Apesar daquela exibição “secreta” excecional, a instituição não passava cinema “clandestino”. “O que começou a fazer foi valorizar alguns mestres, como Fellini, Bergman ou Kurosawa e as novas correntes do cinema” como a Nouvelle Vague.

Mas como se explica então que um filme como Ladrões de Bicicletas, pejado de significado, em que passamos um dia na companhia de um operário e do seu filho numa Itália a recuperar da guerra, num cenário em que os pobres se roubam entre eles? Carlos Mesquita acena com a “miopia” que toldava muitas vezes a censura, “inculta quando as coisas não são explicitamente políticas”.

Se durante a década de 60, quem se sentava para ver estes filmes pertencia a uma “classe média urbana”, o público “democratiza-se” a seguir ao 25 de abril de 1974 e abarca outros setores – começa a “proletarizar-se”. O Cineclube assume muito do cinema censurado pelo Estado Novo e torna-se mais “popular sociologicamente”. “Atraiu muitos operários progressistas finalmente libertos da mordaça da censura, do receio”.

“Quando surge o 25 de abril, em termos associativos, o Cineclube cresce imenso, ganha muitos sócios. O impacto no concelho é bem visível, basta olhar e ver quantas associações surgiram no âmbito do 25 de abril”, remata Carlos Mesquita.

 

Uma das mudanças toponímicas da revolução, naquela que é hoje a Alameda de São Dâmaso

Uma das mudanças toponímicas da revolução, naquela que é hoje a Alameda de São Dâmaso

 

Um pregão em Liberdade, outro em ditadura

Foram muitas a florescer a partir daquela “Data Histórica”, forma como o Notícias de Guimarães apelidou a vitória das Forças Armadas. Por falar em instituições vimaranenses: as Nicolinas. Aqui, também nada passou ao lado do crivo da censura. Quem melhor para contar do que José Carlos Correia, pregoeiro em 1973 e 1974. Os momentos históricos em que são declamados estão patentes no início de cada um. Ambos escritos por Alberto Meireles Graça, “há um arranque tradicional no primeiro” e referências à Liberdade no segundo. “Foram dois marcos e tive o prazer de ser protagonista”, relembra ao Jornal de Guimarães. 

“Havia alguma piada no jogar das palavras, dizer as coisas com outros significados. E quem tinha jeito para isso, fazia-o muito bem. O Meireles Graça politizava e amenizava as coisas de forma a que passassem na censura, no lápis azul. Tinha um dom enorme”, realça, a propósito do recordista de pregões – escreveu “16 ou 18”, dizia ao Jornal de Guimarães em dezembro.

O jeito desinibido e chistoso de José Carlos Correia tornou natural, no entanto, que, em 1973, a parte censurada fosse proferida na mesma. “Esqueci-me”, atira. A travessura passou incólume. “Hoje, podemos fazer tudo: criticar o primeiro-ministro, o Marcelo [Rebelo de Sousa] ou o presidente da Câmara Municipal. Não era fácil fazer crítica antes”. Uma passagem do texto lido em ditadura exemplifica como era feito o comentário político: “Vivam as passadeiras e as tabuletas; Sentido proibido e não estacionar; Virar à esquerda não, nisso nunca te metas; A frente também não se queres circular... A marcha atrás é hoje sonho de jarretas; Que andam por aí prontos a atropelar;…”.

 

Panfletos? Só “para a malta a partir do 5.º ano”

"Há uma série destas histórias" que José Carlos Correia se "vai lembrando" - outras foram desaparecendo da memória do nome indissociável do andebol vimaranense. Não esquece a manifestação de estudantes no 26 de abril. Frequentava o Liceu e tinha “alguma predominância sobre aquela malta”. Era um dos alunos mais antigos: tinha 18 quando Abril eclodiu. Explica que havia algo que juntava todos, independentemente da consciência política de cada um: ninguém queria a Guerra Colonial.

Quando o dia 24 é dobrado, a “devoção pela liberdade” propaga-se como fogo. Mas como o que se passava em Lisboa tardava a chegar ao berço, um conjunto de estudantes sai do Liceu de Guimarães, forma um grupo maior na Egas Moniz que escorre pela cidade até “libertar” os alunos da Escola Industrial – a atual Secundária Francisco de Holanda.

Antes da marcha triunfante, uma das memórias que povoa a memória do vice-campeão de juniores de andebol, pelo Vitória SC, é a dos panfletos – e das advertências. “Dei uma ordem à malta que distribuía”, sublinha. A mensagem era simples: não deixar os papéis nas mãos de malta mais nova. “Na altura o Liceu era do 1.º ao 7.º e eu disse-lhes: ‘Se querem dar papéis desses, entreguem à malta mais velha, a partir do 5.º. Porque os miúdos não sabem o que isso é, e podiam ser apanhados’”.

A reputação granjeada por José Carlos Correia fazia com que a presença no gabinete do vice-reitor fosse certa nos dias de distribuição. A resposta à pergunta: “Sabe de alguma coisa?” Era sempre a mesma. “Eu nunca sabia. Nunca tinha visto nada”.

 

Rosa Leite (à esquerda) e Fátima Teixeira (à direita), campeãs nacionais de futebol pelo CCD Coelima, em 1979

Rosa Leite (à esquerda) e Fátima Teixeira (à direita), campeãs nacionais de futebol pelo CCD Coelima, em 1979

 

As portas que Abril abriu 

Da varanda, Rosa Leite via o atual campo de jogos do Pevidém SC. Era “catraia” e queria jogar futebol. Só que “não havia”. Há uma transformação social que ocorre com a entrada das mulheres em jogo. “Além dos salários e horários, elas lutavam pela liberdade e pela emancipação. O desporto foi um território para se expressarem, para se afirmarem e para se notabilizarem. Ganharam visibilidade e força, jogando futebol ou voleibol”, escreve Paula Nogueira em “Mulheres de fábrica: Breve história da feminização da indústria têxtil em Guimarães”.

Operárias ou estudantes e jogadoras de futebol, as mulheres de Guimarães vestiram a camisola da Coelima. “Quando a liberdade chegou à fábrica a revolução aconteceu”, lê-se em Mulheres de Fábrica. E a liberdade também passava pelo futebol. “Na altura, notava-se da parte dos homens que iam ver os nossos jogos para ver pernas de mulheres”, atalha Rosa Leite, “mas depois começaram a ver que havia gosto por jogar”. Há orgulho nas palavras da médio que jogou também no SC Braga e no Moreirense: “Na nossa época conseguimos expandir o futebol feminino, fomos a base para o futebol crescer em Portugal”.

Não era das que trocava o tear pela bola de futebol ao final do dia. Estudou até aos 19 anos e não tinha a experiência de muitas amigas: acabar a jorna de oito horas e treinar no pelado fizesse chuva ou sol. “Elas chegavam ali e as forças eram renovadas. Era uma coisa tão boa, tão pura, sentiam-se tão bem, eram felizes. O desporto trouxe-lhes felicidade e trouxe-as a elas”. Num regime que atribuía papéis à mulher – ser mãe, esposa, dona de casa (e sempre submissa) – o futebol era escape à rotina. “Quando íamos jogar”, rememora Rosa, “sentia uma alegria enorme ao sair ao domingo, era um dia feliz, uma forma de liberdade”.

A Coelima é campeã em 78/79, e Fátima Teixeira, guarda-redes, fala nos “melhores anos” da sua vida – apesar de não ter sido fácil. “A gente gostava muito, e pagávamos praticamente tudo, só nos pagavam o bilhete de autocarro. Sinto ainda um grande orgulho em ser uma das primeiras jogadoras do país. Foi uma batalha que nós ganhamos: fazíamos uma ‘coisa de homens’. Rosa sentia o mesmo, especialmente quando o jogo era contra o Boavista: era a polícia de choque a cavalo, os pitões de alumínio para jogar em relvado (e não no habitual pelado), o estádio com gente a ver, o ambiente. “Era um prestígio entrarmos ali, mesmo perdendo, sentíamos que fazíamos a nossa parte. Foi mesmo bom”. Foi, pois.

 

Nota: fotos cedidas pelo Arquivo Municipal Alfredo Pimenta

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