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AF Braga suspende Marco Pinto por 16 meses e interdita Montinho por um jogo

Redação
Desporto \ quinta-feira, abril 24, 2025
© Direitos reservados
Conselho de Disciplina divulgou nesta quinta-feira as suspensões aplicadas na mais recente reunião, na sequência dos desacatos verificados no CC Taipas – Arões de 23 de março.

Já se conhecem os castigos do Conselho de Disciplina da Associação de Futebol (AF) de Braga para os desacatos verificados no Caçadores das Taipas – Arões de 23 de março, que culminaram no episódio entre o guarda-redes dos javalis, Marco Pinto, e o árbitro Ricardo Ferreira.

O órgão puniu Marco Pinto com uma suspensão de 16 meses, que começou a ser cumprida em 24 de março, um dia a seguir ao jogo, pela condição preventiva da pena, e o Taipas com pena de derrota por 3-0 no jogo da 24.ª jornada da Série B da Divisão de Honra da AF Braga, com a interdição do Montinho por um jogo, a cumprir no embate com o São Cristóvão, da 29.ª jornada, marcado para o fim de semana de 03 e 04 de maio, e com uma multa de 100 euros.

Ao minuto 70 do desafio que os fafenses venciam por 1-0, uma falta junto à linha lateral desencadeou ruidosos protestos dos adeptos taipenses na bancada e a confusão entre atletas no relvado. O guarda-redes do CC Taipas, Marco Pinto, deixou a baliza, viu o cartão vermelho direto e dirigiu-se de imediato ao juiz com a intenção de o agredir. Em resposta, Ricardo Ferreira correu para o balneário, acompanhado pelos assistentes Daniel Vale e André Duarte, e deu o jogo por terminado pouco depois.

O Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Braga foi a primeira entidade a manifestar-se sobre o episódio, manifestando o “mais profundo repúdio” pelo que considerou a “inaceitável e vergonhosa agressão” e “total solidariedade” para com Ricardo Ferreira.

O emblema verde e branco também reagiu no domingo, anunciando a suspensão do guarda-redes de 37 anos de “qualquer atividade relacionada com o clube”. A direção presidida por Bruno Ferreira reconheceu ainda que “não há justificação para qualquer tipo de violência dentro ou fora dos relvados” e pediu desculpa à equipa de arbitragem e ao Arões SC, que “se apresentou como um digno adversário”.

Ainda na noite de 23 de março, o Núcleo de Árbitros de Futebol do Cávado, sediado em Amares, considerou que o seu associado, Ricardo Ferreira, foi vítima de um ato “inadmissível”, anunciou boicote aos jogos do CC Taipas até ao final da época e estendeu esse boicote aos restantes jogos da Associação de Futebol de Braga enquanto não forem decretadas medidas como policiamento obrigatório em desafios de seniores e de juniores. A Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência do Desporto notificou o Ministério Público dos atos ocorridos em 23 de março.

Em nota emitida no dia seguinte, 24 de março, Marco Pinto assumiu ter cometido “um ato irrefletido de cabeça muito quente”, mas rejeitou ter agredido Ricardo Ferreira. “Como está bem explícito no vídeo que circula entre várias páginas, é nítido que não existiu qualquer tipo de agressão ao suposto árbitro. Com algum tipo de receio da parte do árbitro, ele resolveu começar a correr em direção ao balneário e dar por terminada a partida. (…) Tentativa de agressão não é agressão e eu, Marco Pinto, não agredi esse senhor”, escreveu.

A Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto encaminhou os factos ocorridos no jogo de futebol para o Ministério Público.

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