Agricultura “merece reflexão”: “Tem-se desenvolvido em Guimarães”
A agricultura praticada no nosso concelho, e as suas potencialidades, foi tema de debate na última reunião de câmara, realizada na quinta-feira. Admitindo que Guimarães tem “uma marca industrial muito forte”, Bruno Fernandes recordou que “tivemos sempre uma atuação muito importante na agricultura”.
O líder da oposição considerou que num concelho com “solo maioritariamente agrícola” há “potencial nesta área”, questionando a Câmara Municipal de Guimarães quantos aos resultados das políticas agrícolas, como é o caso da Incubadora de Base Rural.
Bruno Fernandes demonstrou três preocupações: o acesso à terra, nomeadamente a adesão ao banco de terras, o licenciamento, considerando-o “muito burocrático”, e por últimos as acessibilidades às zonas periféricas, “bastante demoradas”.
Considerando esta matéria como “interessante”, Domingos Bragança considerou que “a agricultura tem-se desenvolvido em Guimarães, contrariamente ao que acontecia no passado”. “Os jovens não queriam a agricultura, mas isso foi invertido e hoje há muitos jovens com formação superior que se dedicam à agricultura”.
O presidente da Câmara Municipal de Guimarães sublinhou que a questão da agricultura “funciona bem com o turismo”, dizendo que “já não existe desconfiança em relação ao banco de terras. Questionado sobre a Quinta de Minotes, que o município em tempos admitiu adquirir, Bragança assumiu que os proprietários não quiserem vender.
De resto, o presidente da câmara indicou que a Incubadora de Base Rural “está a funcionar”, concordando que a questão da mobilidade é fundamental, mas é preciso “cuidado” dadas as especificidades dos acessos às quintas. Em relação à burocracia, Domingos Bragança referiu que está a “trabalhar essa parte”. “Estamos atentos ao setor agrícola, é muito importante para o território”.