Agrupamento Santos Simões nas ruas a defender a sustentabilidade
Espraiados por grupos em frente ao Palácio da Justiça de Guimarães, em torno da imagem da Condessa Mumadona, os alunos do Agrupamento de Escolas Santos Simões seguram tarjas várias – “salvem os oceanos” ou “protect our planet” [em português, “protejam o nosso planeta”]. Aos poucos, as várias crianças daquele agrupamento que serve a área leste da cidade e o sudeste do concelho organizaram-se em filas de dois a dois para exporem as suas reivindicações pelas principais artérias da cidade-berço: a sustentabilidade é o tema da segunda marcha da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.
“Optámos por nos centrar no domínio da sustentabilidade, mas no seu todo, não só em termos ambientais. Também estamos a falar da sustentabilidade socioeconómica”, frisa Marco Mendes, professor naquele agrupamento há sete anos e coordenador da estratégia para a cidadania e desenvolvimento do agrupamento.
Depois da primeira marcha no ano letivo 2021/22, relativa aos direitos humanos, também realizada na primavera, apesar de o dia internacional se assinalar em 10 de dezembro, e de, no ano passado, não se ter realizado qualquer marcha, devido às condições climatéricas então sentidas, o Agrupamento de Escolas Santos Simões promoveu nesta segunda-feira a segunda marcha, precisamente no Dia Mundial da Terra.
O docente de biologia e geologia referiu ainda que a marcha se articula com a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, ainda para mais quando o agrupamento tem como patrono um homem, Joaquim Santos Simões, que foi “proeminente na luta pela democracia e pela liberdade, no concelho e a nível nacional”.