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Ajudar Ucrânia – Guimarães: “um desafio imenso” que se tornou num movimento

Bruno José Ferreira
Sociedade \ quarta-feira, março 09, 2022
© Direitos reservados
Treinadora do Guimagym viveu seis anos na Ucrânia e os laços que ainda a unem ao país do leste europeu levaram-na a lançar-se num “desafio imenso”. E assim nasce o movimento Ajudar Ucrânia–Guimarães.

Adriana Castro, treinadora de ginástica rítmica no Guimagym desde 2017, iniciou um movimento no qual pretende ajudar as vítimas do conflito que se desenrola na Ucrânia. A ideia é criar uma rede de contactos que ajude a “garantir condições para o funcionamento de um corredor humanitário entre a Ucrânia e Portugal surgiu”, pode ler-se na apresentação da iniciativa.

“Fiz a minha formação universitária na Ucrânia e, como se pode imaginar, criei lá muitas amizades e tenho lá muita gente conhecida. Muitos já conseguiram sair, outros estão lá por opção”, explica Adriana Castro ao Jornal de Guimarães.

A primeira família de refugiados da guerra já chegou a Guimarães, ao final do dia desta terça-feira, ficou alojada numa primeira fase na casa de Adriana Castro, o que despertou a vontade de fazer mais e de dar vida aos laços que ainda a unem ao país do leste europeu.

Teve desde logo o apoio do clube, do Guimagym, que desde a primeira hora se mostrou disponível para ajudar. E assim, desta congregação de vontades” surgiu o movimento Ajudar Ucrânia – Guimarães.

“Mas certamente, será a nossa causa!”

“Já estamos em contacto com várias empresas e particulares. Ainda agora fomos ver uma casa que foi disponibilizada para ucranianos, que encontram em Guimarães um refúgio para ultrapassar este período menos bom”, dá conta Adriana Castro.

O movimento está presente nas redes sociais, em breve terá também um contacto de email e telefone para articular as ajudas e inclusive são já várias as entidades associadas, como o município de Guimarães.

Os interessados podem ajudar de várias formas, podendo entrar em contacto com este movimento para que seja possível agilizar a melhor forma de o fazer. “Vai ser preciso mobiliário, eletrodomésticos, roupa, e até donativos monetários para os ajudar a manter nos primeiros tempos cá, até encontrarem emprego. Teremos de ajudar com a escola e com integração na atividade escolar, aprender a língua. Os desafios são imensos”, atira Adriana.

“Este canal irá possibilitar a partilha das necessidades previstas e, simultaneamente, valorizar todas as pessoas e organizações que nos estão a apoiar. Esta é a minha causa. Mas certamente, será a nossa causa! Contamos com Todos!”, pode ler-se na página Ajudar Ucrânia – Guimarães.

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