Álvaro Pacheco: “Época brilhante, mas no Vitória olha‐se sempre em frente”
“O Vitória realizou um excelente campeonato, mas poderá ser extraordinário”, assim resume Álvaro Pacheco as 30 jornadas que estão para trás e as quatro que aí vêm. Quinto classificado, com 57 pontos, a equipa de Guimarães está a seis de bater o recorde pontual no escalão maior e ainda pensa no quarto ou no terceiro lugar, neste momento ocupados por FC Porto e Sp. Braga, ambos com 62 pontos.
Com um plantel motivado a agarrar esse “campeonato extraordinário”, Álvaro Pacheco pede aos jogadores para “continuarem focados nas tarefas a cumprir” no que há a conquistar, com a noção de que “nada pode apagar o que fizeram”, superando as várias adversidades no caminho. “Temos um orgulho nesta época que foi o abraçar de uma ideia, pela mentalidade que fomos construindo. Estamos a fazer uma época brilhante, mas, no Vitória, olha‐se sempre para a frente”, vincou, na antevisão à receção ao Boavista, marcada para as 20h30 de sábado, a contar para 31.ª jornada da Liga Portugal Betclic.
Álvaro Pacheco enalteceu a valorização dos seus pupilos ao longo da temporada, à boleia de uma questão sobre Kaio César, extremo que se tem adaptado e evoluído, com margem para “fazer uma grande carreira”, e confirmou o regresso de Jota Silva ao onze, após a ida para o banco em Alvalade, para a sua gestão física, num duelo em que Jorge Fernandes e Bruno Gaspar estão também de volta.
Alerta para o facto de o rival do Bessa precisar de pontos, quando ocupa o 13.º lugar, com 30, Álvaro Pacheco pediu um Vitória com controlo do jogo, a promover as combinações, a chegar à zona de finalização, sem se esquecer de acautelar os contra-ataques de um Boavista que tanto pode jogar à espera do erro, como pode dar mais espaço, com uma posta mais agressiva.
“São muito importantes os nossos equilíbrios. Vamos lidar com um adversário que quer pontos. Vai procurar todo o tipo de espaço e desequilíbrios para nos fazer mossa. Temos de ver proteger a nossa baliza, e de perceber as nossas ações ofensivas para não nos expormos ao contra-ataque. Se sofrermos primeiro, vamos manter a serenidade”, referiu.