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Andebol: Vitória crê em segunda volta interessante após primeira aquém

Tiago Mendes Dias
Desporto \ sexta-feira, novembro 21, 2025
© Direitos reservados
O treinador vitoriano, Nuno Santos, realça que a inexperiência a gerir momentos cruciais e lesões têm prejudicado o rendimento de um plantel jovem. Embora difícil, lugar nos oito primeiros é objetivo.

A cumprir a terceira época consecutiva na elite do andebol português, o Vitória SC vira o Campeonato Nacional da primeira para a segunda volta na 10.ª e antepenúltima posição, com 17 pontos, fruto de três vitórias e oito desaires; a equipa preta e branca venceu nas receções ao lanterna-vermelha Arsenal (29-23) e ao Águas Santas (28-25), quarto classificado, e na visita ao FC Gaia (30-32), penúltimo, no encerramento da primeira metade da prova, no sábado anterior.

O treinador, Nuno Santos, acredita que o plantel às suas ordens pode elevar a fasquia na segunda volta, mas reconhece que a pontuação está aquém das expetativas criadas no início da temporada. “Esta primeira volta não foi aquilo que estávamos a perspetivar, embora soubéssemos que isso poderia acontecer. Foi um risco assumido termos um plantel tão jovem. O plantel tem muitos atletas com menos de 20 anos. Isso tem-nos custado. Houve jogos que pensámos que poderíamos ganhar e não conseguimos”, adianta ao Jornal de Guimarães.

O técnico relaciona a inexperiência do plantel – a média de idades dos 18 jogadores é de 21,4 anos – com a dificuldade em gerir certos momentos das partidas, recordando as três derrotas pela margem mínima, com ABC (28-27), com Benfica (32-31) e com a Artística de Avanca (34-33). Nuno Santos crê que esse embate em Avanca, logo na segunda jornada, é um daqueles em que o Vitória não poderia ter perdido pontos, a par do encontro de abertura do campeonato, com o Póvoa AC, que redundou numa derrota caseira por 26-23. “Isso também se reflete em termos anímicos. Andámos a correr um bocadinho atrás do prejuízo”, sublinha.

A outra dificuldade é a “onda de lesões incrível” que assola um plantel “já curto”, com 18 elementos. “Só em 3 de novembro conseguimos ter o plantel todo disponível para contribuir num jogo”, acrescenta, a propósito de uma competição que arrancou no início de setembro.

O timoneiro vitoriano frisa, no entanto, que o plantel tem qualidade e pode realizar “uma segunda volta interessante”, embora seja difícil igualar o sétimo lugar da época transata, que garantiu automaticamente a manutenção, com o acesso ao Grupo B da fase final, que decide a última vaga europeia – o quinto lugar. “Acreditamos num desempenho mais positivo na segunda volta. O objetivo de chegar ao Grupo B mantém-se, mas está muito difícil”, reconhece.

 

Visita à Póvoa: “Se não jogarmos bem, não ganhamos de certeza”

Ao projetar a segunda volta, Nuno Santos vinca que a pausa competitiva entre janeiro e o início de fevereiro, para o Campeonato da Europa de seleções, acontece “numa altura que não tem muito interesse” para o Vitória. O timoneiro realça que a maioria dos jogos decisivos para as aspirações vimaranenses acontece já no próximo mês, pelo que a fase subsequente à paragem terá menos impacto na classificação vitoriana.

Até 20 de dezembro, a equipa da cidade-berço cumpre seis encontros para o campeonato e um para a Taça de Portugal, a começar pela deslocação à Póvoa de Varzim, para defrontar o sexto classificado, com 23 pontos, em desafio da 12.ª jornada, marcado para as 18h00 de sábado. O técnico realça que só “jogando bem” é possível ganhar.

“Vamos apanhar uma equipa animicamente bem. É uma equipa que se reforçou bastante, com um orçamento mais do dobro do nosso, mas os orçamentos não entram em campo. Vamos tentar jogar bem. Se não jogarmos bem, não ganhamos de certeza”, perspetiva, dando conta de três baixas certas para o desafio: Matias Abreu, Alexandre Leite e Lourenço Faria, todos por lesão.

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