"Intranquilidade no último terço", uma barreira a superar na Amoreira
Moreno reconhece que ainda há coisas a melhorar se o Vitória quiser realizar uma segunda volta superior à primeira. Um deles passa por mitigar a “intranquilidade” na hora de definir os ataques, em plena área contrária ou nas suas imediações. Esse é um dos desafios da equipa para o embate com o Estoril Praia, na Amoreira, este sábado à noite.
“Quero que a equipa perca alguma intranquilidade no último terço. Quando a equipa está em vantagem, não consegue fazer o segundo golo. E é normal que, com o jogo a desenrolar-se, fique mais ansiosa”, disse, na projeção do confronto marcado para as 20:30, no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, no concelho de Cascais.
De regresso aos triunfos na ronda anterior, com um golo de Alisson Safira, aos 90+7 minutos, que valeu o 2-1 sobre o Desportivo de Chaves, os vitorianos prepararam-se, durante a semana de trabalho, para um jogo em que a “qualidade” das equipas pode sobressair, perspetivou o técnico de 41 anos.
“Espero um bom jogo de futebol, pela qualidade das duas equipas e pela forma como abordam o jogo. Será um jogo com golos. O Estoril tem alas muito verticais”, disse, na projeção do confronto marcado para as 20:30, no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, concelho de Cascais.
Os ‘canarinhos’ venceram apenas um dos últimos 13 jogos oficiais, perante o Casa Pia (2-0), e ocupam a 14.º posição da tabela, com 19 pontos ao cabo de 17 jogos, mas o ‘timoneiro’ recusou avaliar a equipa treinada por Nelson Veríssimo pela classificação, a seu ver, recheada de “talento”.
“Jogar contra o Estoril é sempre difícil. Reforçou-se com um número elevado de atletas [sete]. Tem uma equipa bem estruturada e um treinador com competência. Não olho para a classificação do Estoril, que tem um jogo a menos. Vamos ter dificuldades, porque o Estoril tem jovens com talento”, salientou.
Moreno pediu aos seus pupilos que se apresentem com “foco” para o duelo com o Estoril Praia e para estenderem as boas entradas a que se tem assistido; nos últimos quatro jogos oficiais, o Vitória marcou nos primeiros 20 minutos em três deles, mas sofreu reviravoltas frente ao Sporting de Braga (3-2), para a Taça de Portugal, e ao Gil Vicente (2-1), para a I Liga.
“Não estamos a ser estáveis ao longo dos 90 minutos. Tentamos melhorar. Há outras coisas que temos de melhorar. Na bola parada ofensiva, temos de ser mais fortes”, frisou.