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Arouca “gosta de partir o jogo”. É preciso concentração, diz Rui Borges

Redação
Desporto \ sábado, março 16, 2024
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Treinador do Moreirense perspetiva “um bom jogo” frente a um adversário com quatro homens de “muito boas dinâmicas” na frente. Pede-se concentração na retaguarda e precisão na frente.

Rui Borges aguarda o encontro deste domingo frente ao Arouca com expetativa; afinal, o Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas duas equipas com qualidade, bem organizadas, que “gostam de ter bola e de ser ativas no jogo”, classificadas no sexto lugar, o Moreirense, e no sétimo, a turma da serra da Freita. Espera-se assim “um bom jogo” no qual os cónegos devem ser muito competentes a defender para voltarem a somar pontos, após a derrota no reduto do Boavista, face ao golaço de Reisinho.

“Temos de continuar a ser muito competentes no processo defensivo. O Arouca gosta de partir o jogo, porque os quatro homens da frente são muito agressivos, verticais e têm uma dinâmica muito boa. Esses jogadores fazem essa diferença. Temos de ser fortes e concentrados no momento defensivo. No momento ofensivo, queremos explorar uma ou outra situação em que o Arouca se expõe. Será um jogo em que tanto uma equipa como a outra têm muita qualidade. A equipa mais capaz é a que vai ganhar. Entraremos em campo para conquistar os três pontos”, descreveu o treinador cónego, na antecâmara da partida da 26.ª jornada da Liga Portugal Betclic.

À espera de um Arouca que coloque à prova o Moreirense, até pelo “coletivo muito forte” que demonstra ser desde a entrada de Daniel Sousa para o comando técnico, em novembro, o timoneiro dos homens de Moreira de Cónegos espera uma subida da produção ofensiva, após três golos nas primeiras oito jornadas da segunda volta, mas lembra a “inexperiência dos homens da frente” como fator influente na dificuldade da equipa em marcar golos.

“Há inexperiência do nosso plantel em termos de homens da frente, maiores dificuldades em termos do que somos a nível individual. Ainda estamos nesse crescimento. Isso vai evidenciar a falta de golos ou a inexperiência de jogadores da frente. As equipas estarem em bloco mais baixo obrigam-nos a tomar decisões melhores e a pensar mais à frente”, vincou.

Convencido de que o Moreirense fez por merecer mais nas duas jornadas anteriores, embora “momentos de inspiração” como o de Reisinho, no Bessa, mudem, de repente, o curso aparente dos jogos, Rui Borges diz-se um treinador grato pela “equipa ambiciosa e corajosa” a seu cargo, com jogadores que “não se cansam de correr” e que exigem “um espírito muito bom desde o primeiro dia de trabalho”.

A propósito do alegado interesse do Sporting de Braga no médio Gonçalo Franco, o técnico mostrou-se surpreendido por não ouvir mais rumores alusivos a outros jogadores do Moreirense: “Espanta-me falarem só do Franco. Nessa parte individual, tem feito um campeonato muito regular. É comprometido, ambicioso, corajoso. Sabe o que tem de melhorar. É muito focado, sabe onde tem de chegar. O Alanzinho não jogou os últimos dois ou três jogos, mas é um jogador acima da média. Temos o Fabiano e o Kewin a fazerem um campeonato fabuloso, assim como o Ofori”.

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