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Às portas do Mundial, Rui Silva pede apoio num regresso “muito especial”

Redação
Desporto \ terça-feira, maio 07, 2024
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Capitão da seleção nacional de andebol, o vimaranense promete responsabilidade na hora de defrontar uma Bósnia‐Herzegovina forte num Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense que quer ver a apoiar.

Cumpridas 137 internacionalizações e marcados 243 golos com a camisola das quinas, Rui Silva admite que é sempre “muito especial” regressar a Guimarães. O capitão da seleção nacional de andebol treinou na manhã desta terça‐feira no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense, palco da primeira mão do play‐off de acesso ao Mundial de 2025, com a Bósnia‐Herzegovina.

O duelo está agendado para as 19h30 de quinta‐feira, e o vimaranense de 31 anos quer ver o recinto preparado para apoiar Portugal rumo a uma vitória, de preferência robusta, que dê conforto para a viagem à cidade bósnia de Tuzla, para a segunda e decisiva mão, no domingo.

"Que nos venham apoiar, que façam aquilo que fizeram anteriormente, porque aqui conseguimos grandes resultados, conseguimos uma reviravolta no que respeita às grandes seleções. É contra a Bósnia, mas acredito que, com eles, se torne tudo mais fácil", realçou após o treino, sem se esquecer do histórico triunfo sobre a França (33‐27), a 11 de abril de 2019, no Multiusos de Guimarães.

Habituado a participar nas grandes competições desde 2020 – apenas falhou a qualificação para o torneio olímpico de Paris, neste ano –, Portugal está preparado para assumir o favoritismo e a responsabilidade frente a um adversário que é mais forte do que aparenta o 24.º e último lugar no mais recente europeu, no início deste ano.

"Esperamos uma Bósnia forte, com um Europeu um bocado aquém daquilo que, se calhar, perspetivava. Acreditamos que querem causar a sua surpresa, mas, lá está, o mais importante é estarmos focados no que podemos fazer e não nos deixarmos cair em surpresas", acrescentou o capitão da seleção sétima classificada no Euro2024.

A prioridade para o jogo de quinta‐feira, já a projetar a segunda mão, deve ser a de conseguir a maior vantagem possível. “Quanta maior for a vantagem, melhor. Se conseguirmos ganhar por cinco, seis, sete, oito golos, melhor. Se ganharmos por um, vamos, se calhar, ficar um pouco desiludidos, porque queríamos mais, mas vamos a qualquer lado para ganhar. Vamos procurar ganhar aqui, fazer um bom jogo de andebol. Depois vamos à Bósnia para fazer exatamente o mesmo”, esclareceu Rui Silva, central formado no Desportivo Francisco de Holanda e no Xico Andebol.

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