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Pais da João de Meira dizem que é “urgente” acordo entre docentes e Governo

Redação
Educação \ quarta-feira, fevereiro 08, 2023
© Direitos reservados
Embora “respeitem” a luta de docentes e funcionários, associações perguntam como serão “recuperadas as aprendizagens” e pedem ao Ministério da Educação para “garantir escola pública de qualidade”.

A Associação de Pais e Encarregados de Educação de Oliveira do Castelo (APEEOC), a Associação de Pais e Encarregados de Educação da João de Meira (APEEJM) e a Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1/JI de São Roque exigem um “ensino de qualidade” para os alunos de que são responsáveis, tendo apelado à “necessidade urgente” de um acordo com os docentes e os assistentes operacionais das escolas, numa carta aberta endereçada ao Primeiro-Ministro, António Costa, e ao ministro da Educação, João Costa.

“A APEEOC, a APEEJM e a Associação de Pais/EE EB1/JI São Roque entendem e respeitam a luta destes profissionais, apelando à necessidade, urgente, de serem encontradas soluções de entendimento entre as partes e uma resposta por parte do Ministério da Educação que garanta uma escola pública de qualidade para todos, pensando sempre no futuro das nossas crianças e jovens”, vinca.

As associações das três unidades do Agrupamento de Escolas João de Meira reconhecem, “desde sempre”, a “preocupação com a falta de assistentes operacionais e outros técnicos”,  com “a crescente falta de docentes colocados no início do ano letivo ou com a sua colocação tardia” ou com “a falta de condições materiais e de espaço”, vincando que “desvalorizar as reivindicações daqueles que são os pilares da educação é desvalorizar, também, os pais e os alunos da escola pública”.

A carta aberta expressa, contudo, a “preocupação” quanto à forma “como serão recuperadas as as aprendizagens que possam ficar comprometidas” e com as respostas para “os alunos que farão exames nacionais” e ainda provas de aferição. Os pais questionam também como “garantir a equidade em termos de educação” para várias turmas que passaram por “dois anos de uma pandemia que gerou instabilidade nas crianças, aumentando mesmo as problemáticas relacionadas com a saúde mental”.

“Como pais e encarregados de educação, exigimos um ensino de qualidade para os nossos educandos e tal só será conseguido com a dignificação e valorização da educação em Portugal. Estaremos sempre disponíveis para ajudar”, conclui a carta aberta.

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