Atraso na obra do centro das Taipas: “Há limites”, diz Domingos Bragança
A obra de requalificação do centro das Taipas está a arrastar-se no tempo sem fim à vista. Orçada em sensivelmente 5 milhões de euros, prometendo reformular por completo uma das principais vilas do concelho, a realidade é que já se esgotou mais de metade do prazo de execução e apenas está completo um décimo da empreitada.
A pandemia é um dos motivos da obra, assim como a falta de materiais e a escalada do preço dos mesmos, mas ainda assim, a juntar aos trabalhos arqueológicos que também interferiram no avanço da obra, a Câmara Municipal de Guimarães acredita que este atraso “não se deve somente à pandemia e à falta de materiais
Nesse sentido, Domingos Bragança a câmara pode denunciar o contrato público, fazendo com que este dossiê se arraste para os tribunais. “Ao fazer a denúncia deste contrato público há consequências: tem de haver indeminizações por parte do empreiteiro ou, não concordando, tem que ir para tribunal. Normalmente vai para tribunal. Quero é que haja negociação com o empreiteiro para saber exatamente o que está a atrasar a obra, para que seja resolvido e a obra entre em velocidade de cruzeiro”, defendeu Domingos Bragança em declarações à imprensa.
Contudo, apesar de propor a via do diálogo, o presidente da câmara diz que “há limites para negociação e para aceitar o que é proposto”. De resto, Bragança garante que a obra não terá derrapagens, na medida em que ajustes no orçamento serão feitos apenas de acordo com a lei.