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Bolas paradas tramam Moreirense. Assim voltou a ser com o FC Porto

Redação
Desporto \ terça-feira, outubro 28, 2025
© Direitos reservados
Equipa cónega sofreu reviravolta num jogo em que se bateu até ao fim, a encerrar a nona jornada da Primeira Liga. Dos 13 golos sofridos, oito foram de bola parada e seis de penálti.

O Moreirense FC voltou a tropeçar à custa do seu ponto mais fraco neste início de época: as bolas paradas adversárias, sobretudo os penáltis cometidos de forma aparentemente desnecessária.

Quase sempre organizada a defender e competitiva até ao derradeiro apito de João Gonçalves, a equipa de Vasco Botelho da Costa esteve a vencer o líder FC Porto no encerramento da nona jornada da Liga Portugal Betclic, com um golo de Alanzinho, aos 18 minutos, mas viria a sofrer a reviravolta com dois golos no final de cada parte: Samu empatou de penálti, aos 45+4, e Deniz Gül impôs-se a Álvaro Martínez para cabecear para o fundo das redes à guarda de André Ferreira, após um primeiro desvio de Kiwior, aos 88.

Ao cabo de nove jornadas, o Moreirense soma 13 golos marcados e 13 sofridos. Entre os golos consentidos, um deu-se na sequência de um canto, precisamente o de Gül, outro num pontapé livre, na derrota da oitava jornada com o Nacional, por 3-2, e seis na cobrança de grandes penalidades.

No rescaldo do embate com os dragões, o técnico cónego lamentou os erros individuais na origem desses castigos máximos, penalizadores para a pontuação do Moreirense – a derrota em Alvalade, com o Sporting, começou numa falta de Landerson sobre Trincão, quando o extremo leonino estava de costas para a baliza, o primeiro golo do Nacional, na Madeira, surgiu de uma mão de Vasco Sousa sem qualquer oposição, e a reviravolta portista iniciou-se num agarrão de Yan Lincon a Froholdt, quando o médio portista nem sequer tinha a bola.

“Tento olhar muito pouco para o que é resultado. Tenho de olhar para o processo. Temos 13 golos sofridos, sete [são seis] de penálti. Não posso dizer que algum deles é mal assinalado. Estamos a ser penalizados por erros individuais. O golo do empate baixou os nossos índices de jogo, a nossa crença. Disse, ao intervalo, que temos de crescer”, admitiu o treinador, no rescaldo do desafio de segunda-feira, em conferência de imprensa.

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