Bragança e a Academia do Vitória: “Seria um absurdo não ser em Guimarães”
A futura Academia do Vitória SC voltou a ser tema de discussão por parte do executivo vimaranense na reunião de câmara de hoje. Depois de notícias vindas a público a dar conta que o Vitória SC estava a procurar terrenos em Fafe, e de o PSD reunir com o clube, esta segunda-feira falou-se em “consenso”.
O assunto foi abordado por Ricardo Araújo, líder social-democrata no concelho e candidato à autarquia nas próximas eleições, que manifestou “preocupação”. “A Academia é um projeto prioritário, estratégico, importante e que se deve fixar em Guimarães”, disse.
Explicando não estar em causa a construção por parte da Câmara, o vereador firmou que o município deverá dar os passos necessários para possibilitar a construção da Academia em solo vimaranense. “Nem me refiro à questão identitária, mas, à semelhança de um projeto empresarial, seja onde for vai permitir um polo de atratividade acessibilidades, empregos e serviços associados”, vincou, acusando a câmara de “aparentemente não ser capaz de apresentar uma alternativa”.
Na resposta, Domingos Bragança catalogou a Academia do Vitória como um projeto de “total urgência”. “Antes de estar na política já era sócio do Vitória, mas tenho de separar. Há convergência, todos queremos que a Academia seja em Guimarães. Seria um absurdo não se localizar em Guimarães”, atirou.
O edil voltou a referir que já há uma localização, entre Silvares, Ponte e Fermentões, sendo necessários 15 hectares, precisou. “É nisso que estamos a trabalhar no âmbito do PDM, na disponibilização de terreno”, disse, propondo que um vereador do PSD, da oposição, possa acompanhar o desenvolver o projeto juntamente com a câmara.
Domingos Bragança voltou ainda a reforçar que este é “um projeto de liderança do Vitória”, para o futebol profissional da SAD, contrariamente a outras infraestruturas, como o pavilhão da Escola João de Meira ou as futuras piscinas da atual academia do Vitória SC.
Prontamente Ricardo Araújo aceitou o repto para que o PSD possa integrar um grupo de trabalho para acompanhar e evolução do processo. “Tem de haver alguma comunicação que permita ultrapassar este impasse que está criado e não faz sentido”, finalizou o vereador.