Bragança perguntou a António Costa pelo Campus de Justiça de Guimarães
A Câmara Municipal de Guimarães já fez a sua parte no que diz respeito ao protocolo com o governo para a construção do Campus de Justiça em Guimarães, em terrenos localizados na zona da Academia de Ginástica. Foi essa a ideia transmitida por Domingos Bragança na reunião de câmara desta quinta-feira.
Depois de agilizar a disponibilização dos terrenos, a bola passou para o lado do governo, mas o prazo estipulado para a implementação deste projeto já foi ultrapassado sem que a obra se efetivasse. “Ainda anteontem fiz seguir um ofício ao primeiro-ministro a dizer que é urgente que esta obra se concretize", disse o presidente da câmara, referindo que tem sido esse o papel do município, pressionar o governo.
Este assunto foi levado a reunião de câmara por Bruno Fernandes, lembrando que o protocolo foi celebrado em 2019 e previa que no prazo e três anos fosse implementado em Guimarães um novo Campus de Justiça, que abrangesse quer o Tribunal Judicial de Guimarães quer o Tribunal das Varas Mistas.
“Estamos com dois tribunais sinalizados a vermelho, sem condições para dar resposta às necessidades”, lembrou o vereador da oposição, dizendo que por mês o estado desembolsa 32 mil euros pelas instalações de Creixomil. “O município tem que exigir”, reforçou Bruno Fernandes.
Domingos Bragança concordou que esta é uma obra “estratégica” para Guimarães. “Se não tivermos esse edifício de justiça, valências judiciárias saem de Guimarães, assim como se não ampliarmos o hospital teremos valências a sair de Guimarães nos próximos anos”, atirou o líder máximo do município, dizendo que “estes processos são processos de longo curso”.