Bragança quer um centro de microempresas na cidade para "reter talento"
O presidente da Câmara Municipal de Guimarães reiterou a necessidade de instalar um centro de microempresas em ambiente urbano e deu como exemplo a devoluta fábrica de curtumes Amadeu Miranda, junto ao mercado municipal para o possível “acolhimento empresarial”.
O autarca vincou que o local deve estar inserido numa área fabril, para que possa receber o apoio de fundos comunitários, estando ainda aberto à procura de novos terrenos. Este edifício “com memória industiral” é importante para que, vincou, “reter novos talentos que saem das universidades”. “Precisamos de áreas para fixar os profissionais que trabalham na área digital, de biomateriais, inteligência artificial ou automação”, exemplificou.
Com uma área entre os 2000 e 4000 metros quadrados, este centro de microempresas seria uma forma de fixar jovens formados no polo de Azurém da Universidade do Minho ou no Instituto Politécnico do Cávado e Ave.
Num encontro com empresários na Pousada de Santa Marinha da Costa, em abril, Domingos Brganaça reconheceu que as áreas empresariais de Guimarães estão a “esgotar-se” e que os parques industriais precisam de se expandir.
"Precisamos de uma área de acolhimento urbano”, realçou, considerando que a cidade precisa de ser “atrativa, onde “se é bom viver”. “Sei que estou a falar com empresários de excelência, mas porque é que não há uma parceria entre empresários para um edifício de raiz que possa ter áreas enormes para talentos nas áreas digitais e da criatividade, com open spaces. O talento quer cidade. Os jovens trabalham até às 23h00 ou às 00h00 e depois querem ir para as discotecas. É isso que acontece nas grandes cidades. Porque não podemos fazer isso?”, indagou.