Brito encara segunda volta com o mesmo plantel e “muita esperança”
As três derrotas na abertura da época, perante Mirandela, Vilar de Perdizes e Camacha, empurraram o Brito SC para a cauda da Série A do Campeonato de Portugal, mas a turma preta e branca tem-se reerguido aos poucos; nas 10 jornadas que se seguiram, voltou a perder somente com o Limianos (3-1) e venceu dois dos últimos três encontros da primeira volta, subindo assim ao 10.º lugar, o mais alto na zona de descida, com os mesmos 15 pontos do nono classificado, Mirandela, primeiro adversário da segunda volta, em duelo agendado para as 15h00 de 07 de janeiro, na Arena Silvar.
Ciente de que os empates “não dão os pontos” necessários para a equipa estar “num lugar mais sereno” e de que a equipa esteve mal na primeira jornada, o presidente do Brito crê que “não foi possível ganhar” os dois jogos que se seguiram, com Vilar de Perdizes e Camacha, “devido a coisas estranhas”, e que os jogadores e equipa técnica lhe transmitem confiança plena numa segunda volta melhor. “Estou com muita esperança de que o Brito saia da linha de descida para se manter nesta divisão. A maioria dos nossos jogadores já cá estão há pelo menos três anos. Dão-nos todas as garantias de que o Brito vai sair desta posição menos boa”, realça José Dias.
Confiante na melhoria dos resultados, porque vê o Brito a jogar “muito bem à bola” e não vê outras equipas a jogar “muito melhor”, o dirigente promete manter o plantel para a segunda volta, rumo à permanência e, se possível, a uma classificação semelhante à da época transata; em 2022/23, a equipa vimaranense foi sétima classificada na Série A.
“Vamos com muita coragem e fé para a segunda volta”
Ao leme do Brito pela segunda temporada consecutiva, André Anastácio confirma que o plantel está fechado, com “jogadores, equipa técnica, direção e adeptos em sintonia” rumo ao objetivo da permanência.
Embora a primeira volta de 2023/24 tenha ficado aquém da de 2023 – 19 pontos -, o treinador realça que os vimaranenses partem com “muita coragem e fé para a segunda volta”, prontos a “ombrear com qualquer adversário”, apesar de serem das poucas equipas a treinar à noite, a par dos Sandinenses, num campeonato com várias equipas profissionais ou semiprofissionais, a treinar de manhã.
A receita para uma segunda metade superior à primeira exige, por isso, consistência e um ataque mais concretizador, já que a defesa tem sido robusta; o Brito apresenta o menor número de golos marcados na Série A – nove - e a quarta melhor retaguarda, com 14 tentos encaixados. “Neste momento, somos dos piores ataques, mas também das melhores defesas, um pouco à imagem do ano passado. Se mantivermos a regularidade que temos tido e concretizarmos as oportunidades, creio que vamos ter sucesso”, antecipa.