Câmara investe 230 mil euros em segurança e vigilância para o CRO
O Centro de Recolha Oficial (CRO) dispõe agora de serviços de segurança e de vigilância, ao abrigo de um contrato assinado entre a Câmara Municipal de Guimarães e a empresa 2045, segundo se lê no portal da contratação pública Base.gov.
Publicado na segunda-feira, o documento dá conta de que o serviço se estende do passado dia 01 de julho até 30 de novembro de 2024, funcionando 24 horas, todos os dias. Face ao preço mensal de 7916 euros, o investimento ao longo do contrato ascende aos 229.565 euros
Entre as funções atribuídas à empresa, contam-se a “abertura e fecho” do equipamento que alberga cães e gatos sem dono, o controlo da entrada e saída de pessoas, a vigilância de “pessoas e bens no acesso ao espaço público”, a prestação de informações sobre o espaço e o acompanhamento de munícipes, bem como as tarefas de “encaminhar as encomendas e a correspondência” e de “zelar pela ordem, respeito e cumprimento das regras”.
Localizado na fronteira entre as freguesias de Aldão e de Atães, o CRO de Guimarães albergava, em abril, cerca de 90 animais. Nessa mesma altura, a vice-presidente da Sociedade Protetora dos Animais de Guimarães (SPAG) lamentou as boxes exíguas e a falta de luz natural para os animais alojados num equipamento que classificou de “sobrelotado” e pediu obras de expansão. A adição de horários para o serviço de voluntariado que se desenrola aos sábados de manhã foi outro dos pedidos à autarquia.
O presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, respondeu então que o CRO de Guimarães é dos “melhores” e que o projeto para a extensão precisa de ser revisto, face à subida do preço-base para um valor acima do milhão de euros.