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Campus de Couros vai ter cantina. Objetivo é tê-la a funcionar em 2023

Tiago Mendes Dias
Cultura \ terça-feira, junho 07, 2022
© Direitos reservados
Com o crescimento daquele polo da Universidade do Minho, reitor admite que é necessário um espaço de refeição, a instalar no Centro Avançado de Formação Pós-Graduada.

Os cerca de 300 alunos que frequentam o campus de Couros da Universidade do Minho (UMinho) vão dispor de uma cantina no Centro Avançado de Formação Pós-Graduada, mas o espaço só deve começar a funcionar em 2023, adiantou o pró-reitor da instituição para as infraestruturas e transformação digital, José Fernandes.

À margem da assinatura do contrato de comodato que cede o Teatro Jordão e a Garagem Avenida à UMinho e à Sociedade Musical de Guimarães, o membro da reitoria especificou que as refeições vão funcionar num molde semelhante aos dos alunos de Música e de Enfermagem, sediados no edifício dos Congregados, em Braga: se esse edifício na Avenida Central recebe a comida da cantina das residências de Santa Tecla para a distribuir pelos seus estudantes, o campus de Couros vai receber a comida confecionada no campus de Azurém.

Ciente de que “a contratualização de vários restaurantes para servir os estudantes” de Couros falhou enquanto modelo, o reitor da UMinho admite que a questão da alimentação é “antiga” e ganha outra expressão com a instalação das licenciaturas em Artes Visuais e em Teatro nos espaços recém-inaugurados da Avenida D. Afonso Henriques.

“Deixámos de ter apenas os estudantes da licenciatura em design de produto. Vai crescendo o número de estudantes, o que nos obriga a encontrar soluções adequadas”, esclareceu Rui Vieira de Castro. O Centro Avançado de Formação Pós-Graduada é também o espaço idealizado para acolher uma versão melhorada da biblioteca que serve aqueles estudantes.

Questionado sobre as queixas dos alunos quanto às insuficiências do Teatro Jordão e da Garagem Avenida, o principal responsável pela UMinho reconheceu que é “sempre bom” os estudantes serem “insatisfeitos”, até pela “preocupação com a melhoria de condições de trabalho”, mas lembra que os novos equipamentos são “um enorme salto nas condições de funcionamento” das licenciaturas aí instaladas.

“Há necessidades próprias da ocupação de edifícios novos. Relativamente ao uso da Internet e de infraestruturas identificadas como problemáticas, as escolas que acolhem os cursos estavam cientes disso”, disse, frisando que os novos espaços são dotados de “grande qualidade” dentro de “um processo de melhoria contínua”.

A propósito das condições dos equipamentos e de necessidades como as refeições, o presidente da Câmara Municipal afirmou-se disponível para toda “a ajuda que for solicitada”. Mas salientou também que é “importante a cidade dar resposta a nível de oferta de refeições a preços aproximados dos das cantinas”. “Não podemos estar sempre à espera da oferta pública. Também poderá haver esta oferta privada para responder à dimensão de uma cidade universitária”, disse.

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