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CDU pede à Câmara mais habitação pública e municipalização dos transportes

Redação
Política \ domingo, agosto 20, 2023
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No comício de verão de sexta-feira, a força política voltou ainda a defender comboio entre Guimarães e Braga. Subida dos preços, ambiente e saúde foram outros temas mencionados.

A Câmara Municipal de Guimarães deve promover uma “política municipal de habitação capaz de dar resposta aos diversos segmentos da procura”, defendeu Inês Rodrigues, deputada da Assembleia Municipal de Guimarães, no comício de verão promovido pela CDU na sexta-feira à noite. O coreto da Alameda de São Dâmaso foi o palco para três intervenções, acompanhadas por dezenas de participantes: uma de índole nacional, protagonizada por Margarida Botelho, do Secretariado do Comité Central do PCP, outra de cariz regional, por Mariana Silva, da Comissão Executiva do Partido Ecologista Os Verdes, e outra voltada para o território de Guimarães.

A propósito da atualidade concelhia, Inês Rodrigues considerou que Guimarães “padece de histórico défice de habitação”, com falta de casas para arrendamento e, consequentemente, preços elevados nesse mercado, a seu ver insuportáveis para quem vive com os salários mínimos da indústria têxtil ou com baixas reformas. Em vez de esperar por “uma solução mágica do mercado”, a maioria PS no executivo municipal deve, a seu ver, promover “a reabilitação das casas degradadas” e colocá-las à disposição da população.

A deputada municipal defendeu ainda a municipalização do serviço Guimabus - neste momento concessionado à Vale do Ave Transportes, empresa sediada em Serzedelo -, com “transportes mais baratos, mais confortáveis e fiáveis, mais frequentes e mais pontuais, alargados a todo o concelho” e a criação da ligação ferroviária direta entre Guimarães e Braga.

Candidata pela CDU à Câmara Municipal de Guimarães em 2021, Mariana Silva defendeu passes a preços acessíveis para a mobilidade a nível distrital, tal com nas duas áreas metropolitanas do país, na sequência do Programa de Apoio à Redução Tarifária, uma medida que diz ter marca CDU, com “milhares de carros retirados das estradas”, mas que precisa de ir mais longe. Deputada na Assembleia da República em legislaturas anteriores, a vimaranense criticou ainda a desvalorização das questões ambientais em tempos de fragilidades económicas.

Margarida Botelho criticou a rejeição das propostas comunistas para descida de IRS para a maioria dos trabalhadores, de fim dos benefícios fiscais dos residentes não habituais, de tributação dos lucros e de descida da taxa do IVA da eletricidade, do gás e das telecomunicações, por parte do PS, do PSD, da IL e do Chega. Além do aumento dos salários e das pensões e da fixação de preços, o representante do Comité Central do PCP defendeu o investimento no Serviço Nacional de Saúde e a valorização dos seus profissionais, a contagem de todo o tempo de serviço dos professores, o reforço do investimento na Cultura e o controlo público dos setores estratégicos.

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