Com “um grande projeto para Guimarães”, Ricardo Costa recandidata-se ao PS
“Sou recandidato a presidente da concelhia do PS, porque há dois anos disse claramente ao que ia: preparar 2025, ser candidatado à Câmara”. Foi desta forma que Ricardo Costa apresentou esta quinta-feira a sua recandidatura à comissão política concelhia do Partido Socialista de Guimarães.
Numa sessão destinada à imprensa – a apresentação pública ocorrerá às 21 horas no Largo de Donães – o deputado na Assembleia da República deu a conhecer os princípios da “pedra angular desta candidatura”, que passa por construir “um grande projeto para Guimarães”.
Convicto de que é necessário restabelecer a “credibilidade que a política já teve” em proximidade com as pessoas, o candidato está a construir “um plano estratégico para Guimarães nos próximos dez anos”, concebido por um grupo internacional. “Afirmar Guimarães” é o slogan de uma candidatura que tem como prioridades “um concelho inovador, com policentralidade, tecnológico, a olhar para a mobilidade de forma séria – defendo o metro de superfície e ligar os principais pontos da cidade – e com parques industriais reabilitados”.
Na ótica do ex-vereador “o facto de ser deputado não retira direção, antes pelo contrário: acrescenta e abre portas”, disse, acrescentando que “Guimarães precisa destes contactos de internacionalização”. A nível interno, Ricardo Costa defende a “união” em torno do partido, assegurando que tudo fez para que houvesse apenas uma lista. “O que importa é Guimarães, é nisso que estou focado, de portas abertas para quem quiser contribuir. Temos de pôr os projetos coletivos à frente dos projetos individuais”, frisou.
A candidatura de Ricardo Costa conta com Raul Rocha como coordenador da estratégia global, estando agendadas doze sessões de esclarecimento em vinte dias, nas comissões sociais interfreguesias, sendo Sérgio Silva o diretor de campanha. José Bastos, ex-vereador municipal é “com surpresa e satisfação” o mandatário da moção de candidatura.
“Surpresa porque a minha participação política não vinha a ser tão ativa quanto isso, satisfação porque em certos momentos da nossa vida a participação é quase que um imperativo”, disse. O antigo diretor executivo do Centro Cultural Vila Flor sustentou que a “responsabilidade” tem de ser uma realidade na política. “Esta é a melhor solução, porque é necessário ter ideias e projeto, mas acima de tudo responsabilidade”.
Zara Pontes é candidata a novo mandata à frente das Mulheres Socialistas, comprometendo-se a dar sequência ao trabalho desenvolvido nos últimos dois anos, atraindo mais mulheres para a vida política. “é necessário empoderar a nossa voz, as mulheres acrescentam valor e uma nova dimensão”, atirou.