Concelhia do CDS-PP enaltece “clima de união” em torno de Nuno Melo
Após a inédita perda de assento parlamentar face aos resultados das Legislativas de 30 de janeiro, o CDS-PP consagrou Nuno Melo como o seu novo presidente, no congresso que decorreu ao longo do fim de semana no pavilhão multiusos. Natural de Joane, o eurodeputado viu a comissão política nacional por si proposta recolher 74,93% dos votos de um total de 1.145 delegados presentes em Guimarães.
Apoiante do novo líder centrista, o presidente da comissão política concelhia de Guimarães vincou que o desfecho dos trabalhos correspondeu às suas “expetativas”, abrindo perspetivas a “um clima de união”. “É uma margem extraordinariamente positiva e confortante. Guimarães ajudou nesse clima de união, através da presença de dois antigos presidentes”, diz Nuno Vieira e Brito ao Jornal de Guimarães.
Eleita a nova liderança no 29.º congresso da história centrista, Nuno Melo vincou, na esfera europeia, a necessidade de “uma defesa sólida”, face à guerra que decorre na Ucrânia, e também a “relevância da participação de Portugal na NATO”.
A nível nacional, o novo rosto do CDS-PP frisou a necessidade de o partido ocupar o espaço político entre o PSD e o Chega. Além desse enquadramento político, o até agora presidente da comissão política distrital de Braga pediu a redução da carga fiscal em vigor e também o reforço da soberania alimentar do país, como dá conta Nuno Vieira e Brito.
“Discutiu-se a continuidade da soberania, quer do ponto de vista da independência de Portugal perante o enorme endividamento e também perante a dependência alimentar, que preocupa qualquer país nesta avaliação”, realça o dirigente.
Membro da nova comissão política nacional, a par de outra vimaranense, a vereadora Vânia Dias da Silva, o líder da concelhia diz ainda que o papel de Guimarães no seio do partido sai reforçado. “Guimarães sai reforçado na estrutura do CDS-PP, o que é bom para uma maior visibilidade nossa nas propostas nacionais do CDS-PP”, assinala.