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Consagrados e promessas da música de câmara reúnem-se em Guimarães

Redação
Cultura \ quinta-feira, agosto 18, 2022
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Paço dos Duques, Igreja de São Francisco e Teatro Jordão são os palcos das três noites do Guimarães Clássico, encontro de músico de latitudes várias, em que se vai escutar Mendelssohn ou Schubert.

Os timbres da música de câmara para cordas vão propagar-se de novo pela cidade a partir desta noite, com a abertura de mais um Guimarães Clássico, o quarto, já liberto das amarras da pandemia.

Em curso desde 2019, o festival coloca lado a lado jovens músicos de várias geografias, incluindo Portugal, e intérpretes de renome, destacando-se, neste verão, o violoncelista Konstantin Heidrich, um dos rostos do concerto de abertura, Em Crescendo, marcado para as 21h30 desta quinta-feira, no Paço dos Duques de Bragança.

Professor na Universidade de Arte de Berlim, o músico de Hamburgo apresenta um solo de Sonata para violoncelo solo, obra que compôs com Gyorgy Ligeti. Essa é a segunda das seis peças que constam do alinhamento para esta noite, que começa com solos, avança para os duetos e trios e encerra com orquestra.

Depois da abertura, reservada para as interpretações de Helena Winkeman e de Garth Knox por Marta Lucjan, haverá dois duetos a interpretar obras de Bohuslav Martinu e de G. F. Haendel - Johan Halvorsen.

Presente nesse último dueto, o violinista Emanuel Salvador, um dos rostos do Quarteto de Cordas de Guimarães, entidade que organiza o festival, também consta do trio que vai tocar Sequência para trio de cordas, de Roman Haas, com Konstantin Heidrich e Andriy Viytovich, violista ucraniano que também marca presença na última apresentação da noite, com Salvador e a Orquestra do Festival Guimarães Clássico, formada por 23 músicos, quase todos os que atuam nestes três dias. O Paço dos Duques despede-se do festival com a Suíte n.º 3 para violino, viola e orquestra de cordas.

No segundo dia, a comitiva do festival ruma à Igreja de São Francisco, palco de dois octetos de cordas, a partir das 21h30. O primeiro a atuar é o Rosin Octet, formação com jovens de várias nacionalidades sediada nos Países Baixos; vai interpretar Octeto em Ré Maior, de Reinhold Glière. Segue-se o Octeto Guimarães Clássico, com nomes como Vasko Vassilev, violinista búlgaro, convidado de sempre do festival, para interpretar obras de Felix-Mendelssohn-Bartholdy.

O encerramento dar-se-á no Teatro Jordão, às 21h30 de sábado, com a Orquestra do Festival Guimarães Clássico a interpretar A Morte e a Donzela de Franz Schubert e duas obras de Pablo Sarasate: Fantasia Cármen para violino e orquestra e Navarra op.33. Vasko Vassilev e Emanuel Salvador atuam como solistas.

Criado a partir da ligação musical (e conjugal) entre Emanuel Salvador e a polaca Emilia Goch Salvador, o Guimarães Clássico surgiu em 2019, tal como o Szczecin Classic, na cidade de onde é natural a violista. Ambos pertencem ao Quarteto de Cordas de Guimarães, fundado em 2016, e estão ligados à academia da Baltic Neopolis Orchestra (BNO), em Szczecin.

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