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Constantino Veiga acusa junta de "atirar areia" para os olhos dos taipenses

Redação
Freguesias \ quinta-feira, março 25, 2021
© Direitos reservados
Ex-autarca critica comunicado emitido pela Junta de Freguesia em relação à construção do novo centro cívico. "Derrubar árvores seculares na nossa vila é uma vergonha", afirma.

Constantino Veiga acusa a Junta de Freguesia de Caldelas de "querer atirar com areia" para os olhos dos taipenses com o mais recente comunicado em que responsabiliza o anterior executivo pelo abate de várias árvores no âmbito do projeto de requalificação do centro cívico.

"Isto é lamentável. Derrubar árvores seculares na nossa vila é uma vergonha. Não cabe na cabeça de ninguém que tenha sido eu a fechar isto, quando um projeto desta envergadura nem passa sequer pela Junta de Freguesia. Acompanhei o projeto em arquitetura e aquilo que me pareceu é que nem metade das árvores iam abaixo, iriam aquelas sinalizadas e podres", indicou.

O ex-autarca eleito pela Coligação Juntos por Guimarães "lamenta" o comunicado emitido pela Junta de Freguesia esta quinta-feira. "Aquilo que define a vila é o arvoredo todo, estrondoso, com muitas sombras no verão, toda a região o procura", referiu, criticando ainda a postura de Luís Soares, "um presidente ausente", disse.

"Cabe na cabeça de alguém dizer que o projeto estava fechado em 2016? É uma verdadeira vergonha", salienta, em resposta a um trecho do comunicado onde se lia que “em 2017, quando o atual executivo tomou posse, o projeto estava completamente fechado e já previa tudo o que está agora a acontecer”.

Em declarações ao jornal Reflexo, Constantino Veiga reiterou o desacordo com a postura da Câmara Municipal de Guimarães (CMG) no desenrolar deste processo: "A CMG é a principal responsável pelo degradar do parque arbóreo na nossa vila durante estes anos todos". O ex-autarca menciona também que "foram muitas as vezes" que o seu executivo pediu a poda das árvores, mas "nunca foi feito nada"

"Está a chegar da altura das Taipas pedir responsabilidade à CMG e à Junta de Freguesia e agir de forma a acautelar o futuro desta vila. Tem que ter autonomia, não pode andar como anda", concretizou.

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