Cruz Vermelha e município levam literacia digital aos mais vulneráveis
A Cruz Vermelha, nomeadamente a delegação de Guimarães, conjuntamente com a Câmara Municipal de Guimarães, apresentou esta terça-feira um projeto itinerante assente no voluntariado que tem como missão proporcionar conhecimento tecnológico às pessoas que não o têm.
Trata-se de um projeto financiado pelo Portugal Inovação Social em 445 mil euros, sendo o município investidor social em 30% deste valor. Uma carrinha equipada com postos de aprendizagem, nomeadamente computadores, permitirá levar ferramentas digitais a quem precisa.
“O objetivo é promover a participação ativa de jovens em práticas de voluntariado na inclusão digital, podendo dinamizar sessões de inclusão digital, para iniciantes, trabalhar com eles a iniciação à literacia digital para termos um foco intergeracional com idosas em situações de isolamento e solidão”, frisou Armando Guimarães.
O responsável da Cruz Vermelha frisou que se trata de um projeto piloto que pretende envolver 240 jovens e chegar a sensivelmente seiscentos beneficiários. Tratando-se de um projeto piloto a ideia é “experimentar, ver o que funciona bem, melhorar os erros e continuar o que está bem”.
Domingos Bragança, presidente da autarquia, destacou o facto de estarmos perante um projeto “inovador” em Portugal que já está no terreno em Guimarães. “É um projeto inovador na área social para aumentar as competências digitais dos mais vulneráveis, uma iniciativa que tem em conta a mobilização dos jovens, o que é uma ideia excecional. Os jovens têm com competências digitais e motivação para isso”, referiu, acrescentando que é mais uma medida complementar à resposta do município.
Para além de Armando Guimarães e Domingos Bragança estiveram também presentes na apresentação as vereadoras Adelina Pinto e Paula Oliveira, assim como Helena Loureiro, do projeto Comunidade Criativa de Inclusão Digital.