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De longe, Moreirense de espírito batalhador contraria domínio do Vitória

Redação
Desporto \ segunda-feira, março 31, 2025
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Num jogo vivo, com disputas de bola no limite, cónegos foram lutadores e selaram empate com dois golos de fora da área. Telmo Arcanjo foi o obreiro da reviravolta vitoriana depois frustrada.

Moreirense FC e Vitória SC foram, em simultâneo, tão diferentes e tão iguais na 26.ª edição do dérbi do concelho de Guimarães para a Liga Portugal Betclic.

A maior diferença viu-se nas estratégias para o encontro deste domingo à noite, no Comendador Joaquim de Almeida Freitas: a equipa da casa resguardou-se no seu meio-campo, compacta, à espera do erro adversário para se projetar no terreno em contra-ataques explosivos, conduzidos por Alanzinho ou por Benny. Os vitorianos, por seu turno, assumiram as despesas do encontro, com uma circulação de bola paciente desde Bruno Varela até Nélson Oliveira, em busca do espaço certo para visar a baliza cónega.

A balança esteve mais nivelada no aspeto físico do jogo, com dois conjuntos repletos de entrega em cada bola dividida, no chão ou no ar. E no resultado: o empate a dois golos em desafio da 27.ª jornada satisfaz mais o Moreirense, que se mantém invicto sob o comando de Cristiano Bacci e se aproxima da manutenção – é 10.º classificado, com 32 pontos –, do que o Vitória, agora mais longe do quinto lugar. Interrompido o ciclo de três êxitos consecutivos, a equipa treinada por Luís Freire soma 42 pontos e está a quatro de um lugar que é o objetivo, ocupado pelo Santa Clara, precisamente o próximo adversário.

Outra diferença entre as equipas revelou-se na forma como os golos foram construídos: se o Vitória marcou em duas jogadas cuidadosamente elaboradas, uma por Miguel Maga na esquerda a culminar no cabeceamento certeiro de Telmo Arcanjo e uma outra em que o internacional cabo-verdiano foi protagonista por inteiro, rematando cruzado para o fundo das redes.

Esses dois golos, aos minutos 37 e 51, selaram a reviravolta vitoriana num jogo em que a turma axadrezada abriu e fechou a contagem: os dois golos cónegos resultaram de tentativas fora da área. O primeiro deu-se ao minuto 31, com Schettine a disparar de longe para um remate que sobrevoou Bruno Varela, após ressaltar em Borevkovic. O segundo aconteceu aos 78, numa fase em que o Moreirense até revelava dificuldades para chegar à área vitoriana: Benny aproveitou um alívio de Filipe Relvas para a meia-lua da área e coroou a boa exibição com um remate de primeira, pleno de convicção, ao ângulo inferior esquerdo. Estava assim selado o desfecho de mais um embate entre os vizinhos de Guimarães.

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