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Guimarães assinala Dia Internacional da Mulher com reflexão e uma marcha

Redação
Sociedade \ segunda-feira, março 06, 2023
© Direitos reservados
Da Cruz Vermelha à ASMAV, passando pelo município e também pela marcha do movimento 8M, o território prepara-se para discutir o papel da mulher em dimensões como a cidadania e o trabalho.

A Plataforma das Artes e Criatividade é o espaço escolhido pelo movimento cívico 8M Guimarães para assinalar o Dia Internacional da Mulher, em associação à Greve Feminista Internacional, movimento que, desde 2017, já se difundiu por mais de 50 países.

Responsável pela mais vincada ação cívica de rua em perspetiva para quarta-feira na cidade-berço, o movimento considera que “é urgente sair à rua para reivindicar a construção de uma sociedade assente na justiça, na igualdade, na dignidade e na liberdade”. "Este é um apelo às pessoas feministas para que ocupem as suas ruas sem medos nem receios, este é um dia de luta por um mundo melhor", esclarece a sua representante, Anja Calas, em nota enviada às redações.

Sob o lema “Mulheres em união fazem a revolução”, a marcha tenciona demonstrar o impacto de “um dia de greve no feminino”, para que os homens “consigam ver além do seu privilégio” e “sintam a importância das mulheres no mercado laboral”. “Assim, enquanto fazemos greve, precisamos também de nos manifestar em conjunto na rua pelo direito à igualdade de estatuto enquanto pessoa”, vinca a responsável.

O mesmo movimento já promovera a conferência “A urgência do feminismo”, com Isabela Veiga, Karin Blanco e Suzete Castro, com moderação de Isabel Lisboa, a 18 de fevereiro.

De resto, o Dia Internacional da Mulher é tema em debate a partir desta segunda-feira, com a mesa redonda “Super mulheres: a que preço?”, organizada pela delegação de Guimarães da Cruz Vermelha Portuguesa. Agendado para as 18h30 na Escola Secundária Francisco de Holanda, o evento reúne Andrea Peniche, ativista do coletivo feminista “A Coletiva” e uma das organizadoras da Greve Feminista Internacional em Portugal, Helena Rocha, licenciada em Psicologia e mestre em Psicologia e Clínica Forense, atualmente desempenha funções de psicóloga no Programa UNi+e no Centro Gis, Sílvia Sousa, professora da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e investigadora no Núcleo de Investigação em Políticas Económicas, bem como Tânia Salgado, presidente da Associação de Defesa dos Direitos Humanos de Guimarães (ADDHG).

A dirigente da ADDHG marca também presença na conferência promovida para se discutir a pergunta “O género faz diferença na intervenção cívica”, na sede da Associação de Socorros Mútuos Artística Vimaranense (ASMAV) a partir das 21h30 de 08 de março, Dia Internacional da Mulher.

O painel reúne ainda Eva Machado, ativista cívica e escritora, Maria Mendes, presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Francisco de Holanda, e Catarina Mesquita, presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Martins Sarmento.

Também na quarta-feira, a Câmara Municipal de Guimarães comemora a data, com muppis no espaço público, contendo um QR Code, que pode ser usado para completar a frase “Ser mulher é.…”, uma atuação do Grupo Valquíria às 15h00, no antigo edifício dos paços do concelho, na Oliveira, que precede, às 15h30, a declaração de uma mensagem a todas as mulheres pelos responsáveis maiores da autarquia. Ao longo do dia, prevê-se ainda a entrega simbólica de flores às mulheres pelas ruas da cidade.

No sábado, a Associação do Comércio Tradicional de Guimarães convidou clubes e escolas com prática desportiva feminina a comparecerem ao Toural às 15h00, para uma apresentação das atletas e respetivas instituições e modalidades.

 

 

A arte também sobressai na quarta-feira, com o coletivo No Convento a apresentar uma exposição artística com obras de 13 mulheres no Convento de Santa Rosa do Lima, vulgo Dominicas, a partir das 15h30. A terminar o dia, haverá sessão de cinema, com a exibição de Entre Leiras, documentário da realizadora vimaranense Cláudia Ribeiro que deambula pela relação entre duas irmãs em Passinhos de Cima, lugar de Marco de Canaveses. 

Antes, entre as 18h00 e as 21h00, o Círculo de Arte e Recreio homenageia Conceição Campos, professora e escritora natural de Valença que se radicou em Guimarães, tendo publicado vários livros, impulsionado a iniciativa cultural Jogos Florais Minho-Galaicos e colaborado com a imprensa local, nomeadamente O Povo de Guimarães.

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