Vereador do PSD lamenta constrangimento no acesso à EB1 de Mascotelos
“Todas as manhãs o caos instala-se no trânsito à porta da EB1 de Mascotelos, com mais de 150 alunos”, diz Eduardo Fernandes, vereador da coligação Juntos por Guimarães, que marcou presença na reunião de Câmara desta quinta-feira em substituição de Bruno Fernandes.
Quando os pais vão levar os filhos à escola, entre as 08h00 e as 09h00, a rua da Liberdade “fica impraticável e a entrada de autocarros impossível”, frisa o vereador na reunião descentralizada que se realizou na empresa Pinto Brasil, em Guardizela, a propósito da iniciativa “Economia - Inovação & Fábrica do Futuro”.
O estabelecimento, lembra, é referência para toda a União de Freguesias de Candoso São Tiago e Mascotelos desde que a EB1 de São Tiago de Candoso encerrou, em 2013, e está ao lado de uma empresa têxtil que também contribui para o tráfego automóvel naquela área. “Em 2013, a escola de São Tiago foi fechada e a de Mascotelos ganhou outra relevância. É precisa uma solução definitiva para acabar com agonia destes pais, funcionários, trabalhadores e alunos”, disse Eduardo Fernandes.
Confrontado com a situação, o presidente da Câmara reconheceu que a EB1 de Mascotelos tem “uma entrada muito estreita” que exige alargamento. A autarquia já está a negociar o terreno com o proprietário, mas recentes complicações nesse processo vão ditar, em princípio, a expropriação. Na boa-fé, os serviços acreditaram que os terrenos seriam negociados a bem. As negociações com o proprietário complicaram-se e em meio ano a obra estará pronta. Já fui lá com a senhora vereadora da educação [Adelina Paula Pinto”, adiantou.
Ecopontos e percevejos
O vereador social-democrata adiantou também que os moradores das ruas do Rio Ave, do Assento, das Escolas Primárias e de São Francisco, bem como da Urbanização da Igreja estão impedidos de fazer a separação do seu lixo depois dos incêndios nos respetivos ecopontos. Perante essa constatação, questionou o presidente da Câmara sobre o que está a ser feito para se resolver o problema.
“Estamos a falar de uma vila densamente povoada e de zonas urbanizadas, onde as pessoas não conseguem fazer a separação do seu lixo. Que esforços está o município a fazer junto da Resinorte para resolver o problema de forma mais célere? Que auxílio está a dar à presidente da Junta?”, perguntou, na reunião descentralizada que se realizou na empresa Pinto Brasil, em Guardizela, a propósito da iniciativa “Economia - Inovação & Fábrica do Futuro”.
Domingos Bragança respondeu que a Polícia de Segurança Pública está a acompanhar vários dos casos ocorridos na cidade, tendo detido uma das pessoas responsáveis por esse “prejuízo público de destruição dos ecopontos”, e sugeriu que a resolução do problema seria mais rápida caso dependesse da Câmara Municipal.
“Esta substituição de ecopontos depende da Resinorte. Por mim, a Resinorte não tinha estes serviços concessionados. Seriam os serviços municipais a fazer isso. Mas não podemos substituir ecopontos. É claro que o rosto para responder às pessoas não é o da Resinorte; é o da Câmara Municipal e o da Junta. A presidente da Junta de Brito é a primeira grande preocupada”, realçou o autarca.
Eduardo Fernandes também levou à reunião de Câmara a praga dos designados percevejos asiáticos, denunciada por moradores da Travessa Oneca Mendes, em Creixomil. “Estas pessoas estão há mais de duas semanas sem poderem fazer a vida normal. Prejudica imenso a qualidade de vida dos cidadãos. É precisa uma zona de vigilância para que a manutenção destes problemas não volte a existir”, disse. Para Domingos Bragança, a mitigação desse problema é de que “ninguém se pode demitir”: população, Câmara e autoridades.