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Quatro freguesias já têm ecovias. Equivalem a 10% dos trajetos anunciados

Redação
Ambiente \ segunda-feira, outubro 23, 2023
© Direitos reservados
Barco, Caldelas e Brito já dispõem de troços abertos à população junto ao Ave, bem como Pencelo, na margem do Selho. A conversão das margens dos rios em ecovias está em curso há dois anos.

Dois anos depois do anúncio das ecovias do Ave, do Selho e do Vizela, há quatro freguesias vimaranenses que já dispõem de margens com percursos acessíveis às pessoas: Barco, Caldas das Taipas e Brito, junto ao rio Ave, e Pencelo, junto ao Selho, adianta o Laboratório da Paisagem, entidade parceira da Câmara Municipal de Guimarães no projeto, em comunicado emitido na sexta-feira.

O traçado já disponível corresponde a uma extensão de 6,3 quilómetros, sensivelmente 10% dos 61 quilómetros de ecovias ribeirinhas projetadas para todo o concelho, abrangendo 27 freguesias, desde a União de Freguesias de Arosa e Castelões, a nordeste, no Ave, até Lordelo, junto ao Vizela, a sudoeste. Caldelas, com 1,7 quilómetros junto ao Ave, e Pencelo, com 900 metros no Selho, são as freguesias que já dispõem de ecovias na totalidade das suas margens, enquanto Barco, com dois quilómetros, tem a extensão junto ao Ave quase toda coberta. Os 1,7 quilómetros de Brito correspondem sensivelmente a metade da extensão do Ave no território da freguesia.

Há dois anos, já havia trabalhos de limpeza em curso para a ecovia em várias freguesias banhadas pelo Ave: além de Barco e Caldas das Taipas, também decorreram trabalhos em Santa Eufémia de Prazins, UF de Santo Estêvão de Briteiros e Donim e UF Souto São Salvador, Souto Santa Maria e Gondomar.

 

© Laboratório da Paisagem

 

O Laboratório da Paisagem realça que a criação dos percursos “só é possível com a indispensável colaboração dos proprietários privados, com a cedência da respetiva faixa de terreno próximo à linha de água”. A instituição refere também que os seus técnicos têm trabalhado com os presidentes das freguesias envolvidas e “acompanhado no local as intervenções que estão e continuarão a decorrer durante os próximos meses”, acrescenta a instituição. Além dos percursos já concluídos no âmbito do projeto das ecovias, já existiam alguns traçados ribeirinhos no território de Guimarães, que se podem reunir com os troços já prontos. 

Idealizadas para serem sustentáveis na sua gestão, sem prejudicarem a biodiversidade local, as ecovias querem constituir-se como o primeiro parque verde linear do território vimaranense. A par das ecovias, o Laboratório está a desenvolver o REACTivar Guimarães, projeto de renaturalização dos corredores verdes dos rios Ave, Selho e Vizela, financiado em 1,2 milhões de euros pelo programa operacional dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI), que tem “como intuito recuperar as margens dos rios, através da limpeza de vegetação invasora e infestante, aplicação de técnicas de engenharia natural – em áreas mais suscetíveis a erosão -, e plantação de espécies ripícolas para reforço da infraestrutura verde”, lê-se.

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