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Edifício da Loja Oficina vai acolher centro de formação para cuidadores

Tiago Mendes Dias
Sociedade \ sexta-feira, março 01, 2024
© Direitos reservados
Polo do Centro de Competências para o Envelhecimento Ativo deve começar a funcionar neste mês, na rua da Rainha D. Maria II. Formação visa melhorar cuidados, nomeadamente os domiciliários.

Guimarães vai acolher, em princípio ainda neste mês, um polo do Centro de Competências para o Envelhecimento Ativo (CCEA), organismo criado ao abrigo de uma portaria publicada em 11 de maio de 2023, que visa formar cuidadores. “É um pequeno espaço para formação. Estará naquela casa onde está a Oficina, que reabilitámos para entregar à ONU. Uma sala de 100 metros quadrados. A antiga casa de Alberto Sampaio. Espero que já esteja a funcionar neste mês de março”, adiantou o presidente da Câmara Municipal, após a reunião quinzenal do executivo.

Com uma oferta formativa que inclui um curso de cuidados à pessoa idosa institucionalizada e o apoio imediato ao cuidador informal, o CCEA visa especialmente capacitar pessoas para serviços de apoio domiciliário. “As pessoas com idade começam a ter muitas dificuldades. Não havendo outra possibilidade, devem, na última fase, serem internadas nas estruturas residenciais. Mas antes disso, precisam do apoio domiciliário na casa onde sempre viveram, onde têm a sua intimidade e a sua privacidade”, realçou Domingos Bragança, notando que esses cuidadores podem ser familiares de quem é abrangido pelo serviço.

Criado ao abrigo de um protocolo entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional, a Associação para o Desenvolvimento do Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve e o Instituto da Segurança Social, o CCEA presta a formação a cuidadores informais, mas também a candidatos a emprego em áreas profissionais relacionadas com o setor social, a trabalhadores de entidades que prestem cuidados a idosos e a entidades envolvidas nesses cuidados, lê-se na proposta.

O município crê, aliás, que o polo do CCEA vai facilitar os serviços de proximidade com vista ao envelhecimento saudável, a diversificação e a melhoria do apoio domiciliário e o desenho de planos de cuidados integrados entre o setor social e o da saúde, ideias aliás inscritas no Plano de Desenvolvimento Social (PDS), apresentado no ano passado.

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