Em 2021, volume de negócios da JF Almeida cresceu até aos 52 milhões
Mesmo com os efeitos da pandemia de covid-19 ainda no ar, a indústria têxtil portuguesa viveu um 2021 dourado, ao registar o maior volume nominal de exportações desde que há registos pelo Instituto Nacional de Estatística: 5,42 mil milhões de euros.
A tendência de crescimento refletiu-se na atividade da JF Almeida, empresa que se reparte por Moreira de Cónegos e Conde, cujo volume de negócios ascendeu aos 52 milhões de euros no ano passado; essa marca corresponde a uma subida de 19% face a 2020, ano de contração económica com a eclosão da pandemia. A têxtil contabilizara 40 milhões de euros de vendas, menos dois milhões do que em 2019.
“Se 2020 ficou marcado por testar ao limite muitas das crenças, valores e capacidades, 2021 foi um ano que assistiu à retoma da procura, que mais uma vez tentou escapar à dependência asiática”, escreveu a diretora financeira Susana Abrantes, na publicação mensal da JF Almeida, a Loom.
Ainda assim, a responsável alerta que a JF Almeida tem no “aumento do custo das matérias-primas”, na “escalada dos custos energéticos” e nos “problemas de transporte e logística mundiais” o “maior desafio” dos “últimos tempos”. A tais entraves, juntam-se as dificuldades em recrutar trabalhadores para a “fileira têxtil”, acrescentou.
Convencida de que 2022 pode ser “um ano fulcral para o posicionamento da JF Almeida” no setor, Susana Abrantes lembrou ainda que a empresa tem investido “na sustentabilidade e na inovação”, com o Estatuto Inovadora 2021 da COTEC a servir de consequente reconhecimento.
A JF Almeida especializa-se na produção de fio cru, de fio tinto e de produtos acabados de têxtil-lar, seja para banho, cama, cozinha ou exterior.
