Em Urgezes há “Livros de Rua”: projeto está a arrancar, mas já se pede mais
“Livros de Rua” é o projeto da Junta de Freguesia de Urgezes que colocou numa das zonas de maior fruição de pessoas na freguesia, no Parque de Lazer das Trofas, uma pequena casa de madeira na qual se encontram livros ao serviço da população.
Um dos lemas desta iniciativa é “Lê e devolve”, sendo que o executivo da junta tem como objetivo fomentar a leitura e a partilha no espaço público, potenciando os hábitos de leitura, essencialmente dos mais novos.
“Esta ideia já tem andado no seio do executivo há uns tempos a esta parte, só que com a pandemia tivemos de progressivamente ir adiando o projeto. Pensamos em colocar o conhecimento e os livros perto de espaços de fruição, ou seja, espaços públicos onde tem mesas, as pessoas estão em família, e há livros disponíveis para as crianças ler e, no fundo, para se entreterem com os livros”, destaca Luís Abreu, tesoureiro da Junta de Freguesia de Urgezes ao Jornal de Guimarães.
De forma simples é explicado em que consiste esta iniciativa. “Trata-se de um projeto piloto, neste momento temos um ponto, que fica no Parque de Lazer das Trofas, junto à sede do ARCOV, que se trata de uma zona mais residencial, mais resguardada, porque sabemos que muitas vezes os equipamentos públicos que se instalam são vítimas de vandalismo. Como estamos a falar de livros temos de ter cuidado. Neste momento temos aquela minibiblioteca, se assim se pode chamar, uma casinha em madeira, onde neste momento tem oito livros, todos em português e dedicado às crianças e jovens”, refere Luís Abreu.
A iniciativa ganhou corpo no dia em que se assinalou o Dia Mundial do Livro Infantil. Apesar de ter ainda poucos dias, o feedback que a Junta de Freguesia de Urgezes tem sido positivo, ao ponto de se pedirem mais destes espaços.
“Temos recebido muitas mensagens de apoio a esta iniciativa, já nos estão a pedir para alargar a outros pontos da freguesia, vamos ver como corre e como se porta nesta primeira fase, mas está pensado alargar este projeto. Espero que seja um projeto que dinamize e que parta para outras freguesias e que o próprio município adote esta nossa ideia”, aponta Luís Abreu.