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“Encontro” (para a inclusão social) é a nova proposta artística da Oficina

Tiago Mendes Dias
Cultura \ quarta-feira, setembro 07, 2022
© Direitos reservados
Atento à inclusão de pessoas com necessidades especiais, o programa inclui o coreógrafo vimaranense Vítor Hugo Pontes e projetos musicais de Oeiras e de Coimbra, entre 30 de setembro e 01 de outubro.

Na apresentação do projeto, a Oficina, cooperativa municipal para a cultura, defende a necessidade de se “acionar mecanismos de participação que efetivamente contribuam para a democratização do acesso à arte, para a (co)criação artística e, consequentemente, para a transformação social”.

Essa afirmação sustenta o nascimento do Encontro, dois dias de conversas e espetáculos em torno da “arte participativa”, em ligação com a PARTIS, iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), que apoia, com financiamento e ações de capacitação, projetos de artes plásticas, artes performativas e trabalhos audiovisuais que se afirmem como “ferramenta privilegiada para promover a inclusão social”.

O primeiro espetáculo está agendado para as 21h30 de 30 de setembro, uma sexta-feira: trata-se de Meio no meio, uma coreografia do vimaranense Vítor Hugo Pontes, com texto de Joana Craveiro e música de Throes + The Shine que junta um grupo intergeracional de Almada, Barreiro, Lisboa e Moita onde se desafia “os corpos a irem ao limite”, a partir “das ideias de percurso e de expetativa, de memória e autobiografia”. O Grande Auditório Francisca Abreu é o palco do evento.

No sábado de 01 de outubro, a partir das 16h00, a música vai ressoar pelo Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor (CCVF), com dois concertos: um do Notas de Contacto, grupo formado no seio da Cercioeiras, e o outro do 5.ª Punkada, criado no âmbito a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra. A miríade de instrumentos – flauta, clarinete, contrabaixo, teclas, guitarra, baixo elétricos – promete fluir aos ritmos do rock.

Na sexta-feira, o espetáculo de Vítor Hugo Pontes é precedido por duas conversas: “Instituições Culturais e Instituições Sociais: olhares sobre práticas de participação artística”, às 10h30, com intervenções de Hugo Cruz, Luís Jerónimo, Ana Bragança, Ricardo Baptista e Cercigui, e “Práticas artísticas como forma de envelhecimento ativo”, às 15h30, com Francisco Neves, Caroline Bampa, ADCL e Companhia Maior.

Segundo o diretor artístico da Oficina para as artes performativas, Rui Torrinha, “o investimento na acessibilidade vai ser intensificado”, através da Educação e Mediação Cultural.

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