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Escola, Fábrica do Alto e centro: investimento de 25 milhões em Pevidém

Bruno José Ferreira
Sociedade \ terça-feira, outubro 15, 2024
© Direitos reservados
Três projetos estruturantes para a vila industrial foram apresentados na reunião de câmara descentralizada. Em conjunto significam um investimento de sensivelmente 25 milhões de euros.

A Vila de Pevidém vai receber, nos próximos anos, um investimento de sensivelmente 25 milhões de euros em três projetos estruturantes que há vários anos tem vindo a ser reivindicados pela população e trabalhados pela autarquia. Os projetos, em diferentes fases, foram apresentados esta segunda-feira em reunião de câmara, que teve lugar precisamente em Pevidém.

Os três projetos são a requalificação da Escola E,B 2/3 de Pevidém (12.6€M), a requalificação da Fábrica do Alto para a transformar na Academia de Transformação Digital (10€M) e a requalificação da Rua Albano Martins Coelho Lima (3€M), uma das principais artérias da vila.

No caso da escola o arquiteto Miguel Melo explicou que a mesma padece de “vários problemas”, sendo que o projeto, que está pronto e em breve será levado a concurso, contempla “aproveitar o que existe”. Com um financiamento de 100% por parte do Governo, no âmbito do PRR, esta escola terá um novo auditório com acesso direto ao exterior que permitirá a abertura à comunidade, sendo que será também intervencionada a zona exterior, com paragens de autocarro e a criação e uma zona 30 para limitar a velocidade.

O mesmo arquiteto é responsável pela requalificação da Fábrica do Alto, que está ainda em fase de estudo prévio.  Esta antiga unidade industrial vai albergar estruturas como o Centro de Computação Gráfica, o Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros e o Laboratório Colaborativo em Transformação Digital. “Não tem sido fácil conjugar as vontades e as necessidades das estruturas que aqui se vão instalar”, referiu Miguel Melo, daí o arrastar do projeto no qual “pretendemos manter a autenticidade da fábrica, queremos que a população se identifique com a memória da Fábrica do Alto”. O desejo do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, é que o projeto possa estar pronto a ir em concurso também no arranque do próximo ano, depois de “congregadas as ideias e vontades” das entidades que vão compor a Academia de Transição Digital.

O último projeto a ser mostrado foi a requalificação da Rua Albano Martins Coelho Lima, a principal artéria da vila, numa obra que é “parte integrante do plano de requalificação do centro cívico de Pevidém”, explicou a arquiteta responsável por este projeto, Maria Antónia. Trata-se de uma rua com “vários problemas”, tais como deficiente hierarquização dos espaços, barreiras arquitetónicas, falta de passeios e locais definidos de estacionamento, pavimentos degradados. O que se pretende é “implementar um novo conceito de rua, com mobilidade suave, fixando limites baixo de velocidade, passeios mais largos para privilegiar a pedonalização”.

Também neste caso a ideia é a mesma, no que toca a prazos. Poder lançar a concurso no arranque de 2025, sendo que o projeto está pronto, faltando as especialidades.

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