Está a chegar a Guimarães um mercado de trocas de roupa e livros
Guimarães vai receber um mercado de trocas que quer pôr os vimaranenses a consumir de forma alternativa e a construir laços com a comunidade. No Atelier do Retiro, no dia 01 de dezembro, as regras são simples: cada pessoa que quiser trocar deve trazer até cinco peças de roupa e/ou cinco livros, incluindo acessórios e calçado. "Pedimos que tragam apenas roupa da época, ou seja, roupa Outono/Inverno", indica o Let's Swap, um movimento que surgiu em 2018, no Porto, e que agora chega à cidade berço.
Movida "unicamente por voluntários que querem promover uma economia circular e de partilha, sensibilizando a comunidade para um consumo mais consciente", o Let's Swap tem vindo a dinamizar mercados de troca de roupa e de livros em vários pontos do país, criando parcerias com projetos locais com impacto social e ambiental -- em Guimarães, a parelha faz-se com o Atelier do Retiro, onde Joy Hanford põe os mais de 20 anos como oleira ao serviço da experimentação.
Em dezembro, o Let's Swap vai dinamizar o seu primeiro mercado de trocas em Guimarães. Das 11h00 às 18h00, o mercado vai contar com uma banca de costura, onde será possível fazer pequenas reparações de roupa (gratuitamente), uma pop-sale de peças em cerâmica criadas pela artesã Joy Hanford, e música by MAR SAL.
O evento tem um valor simbólico de entrada de 2 euros por pessoa (as crianças não pagam). O funcionamento deste mercado de trocas é simples: as pessoas trazem as suas peças e/ou livros em bom estado -- não são aceites livros religiosos ou escolares --, e esses artigos são convertidos em pontos que podem ser utilizados como moeda de troca durante o mercado. "Caso não encontres peças e/ou livros que gostes, os pontos que sobrarem ficam guardados para os próximos mercados", explica a organização.
Estes mercados de trocas promovidos pelo Let's Swap já aconteceram em cidades como Porto, Lisboa, Braga ou Oeiras. Chegam agora a Guimarães após a criação de um núcleo na cidade. "A adesão aos nossos mercados tem crescido imenso e temos cada vez mais pessoas a pedir para abrirmos núcleos noutros locais", lê-se numa publicação na rede social Instagram.