Shakespeare e “A ilha do tesouro”: assim volta o Excentricidade. Em Moreira
Navios em alto mar, tempestades que definem o seu rumo e ilhas são elementos centrais em A Tempestade, uma das obras mais tardias do nome maior da dramaturgia, William Shakespeare – crê-se que de 1610 ou 1611 -, e em A ilha do tesouro, livro de 1881, escrito pelo escocês Robert Louis Stevenson, tremendamente influente na cultura popular. A partir da “releitura criativa” da malograda poetisa Ana Luísa Amaral, a Jangada Teatro funde reúne essas duas obras no primeiro espetáculo do Excentricidade em 2023.
A partir das 21h30 deste sábado, a companhia de Lousada sobe ao palco do Centro Pastoral Padre António Matos Fernandes Pereira, em Moreira de Cónegos, para apresentar A Tempestade, uma comédia que “surge embrulhada no manto de magia de Próspero, perdida no mapa de Jim e achada nas músicas de Ariel e Caliban”, lê-se na nota de divulgação da peça. O enredo inclui, assim, personagens de ambas as obras literárias oriundas da Grã-Bretanha.
O espetáculo reúne texto a partir da obra de Ana Luísa Amaral, dramaturgia e encenação de Vítor Fernandes e interpretação dos atores Oriana Pereira, Nii Ribeiro e Ricardo Leal Calatré. O custo é de um euro por bilhete.
Fundada em 1999, para “elevar o nível cultural da região geográfica onde está inserida”, lê-se na apresentação da companhia, a Jangada Teatro tem desenvolvido “a fusão do trabalho do ator com as marionetas e a música ao vivo”, recebeu a medalha de mérito para a área cultural da Câmara Municipal de Lousada em 2005 e já se apresentou em várias salas de norte a sul de Portugal, bem como no estrangeiro; Espanha, França, Lituânia, Grécia, Estados Unidos da América, Brasil, México e China são os países aos quais a Jangada até agora viajou.