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Santos Simões também fotografava. Cineclube mostra essa faceta em exposição

Redação
Cultura \ quinta-feira, dezembro 14, 2023
© Direitos reservados
Mostra estará patente no Palacete Santiago, extensão do Museu de Alberto Sampaio, a partir das 18h30 desta sexta-feira.

Homem de intervenção política e cívica, professor e dinamizador por excelência do tecido associativo e cultural vimaranense na segunda metade do século XX, Joaquim Santos Simões também fotografava.

O Cineclube de Guimarães dá à luz essa faceta na exposição “J. Santos Simões Fotógrafo”, com inauguração marcada para as 18h30 de sexta-feira, no Palacete Santiago, extensão do Museu de Alberto Sampaio.

Ao revelar este lado menos conhecido de Joaquim Santos Simões, o Cineclube homenageia assim um dos seus sócios fundadores, no âmbito das comemorações do centenário do seu nascimento, promovidas pela Câmara Municipal de Guimarães em articulação com várias entidades.

Nascido em 12 de agosto de 1923 em Espinhal, no concelho de Penela, distrito de Coimbra, Joaquim Santos Simões chegou a Guimarães em 1957, para lecionar matemática. Ao radicar-se na cidade-berço, o cidadão esteve na génese da criação do Teatro de Ensaio Raul Brandão e do Cineclube de Guimarães, organiza os Festivais Gil Vicente, é presidente da Sociedade Musical de Guimarães e participa nas comissões organizadoras das comemorações de figuras várias - Lope de Vega, Shakespeare, Aquilino Ribeiro, Raul Brandão, Abel Salazar, por exemplo.

Demitido do ensino público em 1961, pela oposição ao Estado Novo, Santos Simões torna-se professor do ensino particular, antes de ser reintegrado após o 25 de Abril de 1974, tendo sido destacado para a Escola do Magistério Primário de Guimarães em 1976 e presidente do conselho diretivo da Escola Secundária Francisco de Holanda em 1984/85, antes de se aposentar em 1992.

Fez ainda parte da Comissão Instaladora da Universidade do Minho, entre 1974 e 1981, e foi eleito presidente da Sociedade Martins Sarmento em 1990, dinamizou a retoma da atividade editorial e a revitalização da "Revista de Guimarães", a comemoração de efemérides, a realização de congressos, ciclos de conferências e exposições e a intransigente defesa do seu património cultural. Foi agraciado em 1991 com a Medalha de Ouro da Cidade de Guimarães e em 1996 pela Presidência da República, com o Grande Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique.

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