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A abrir o playoff, Vitória foi espelho das virtudes e dos defeitos da época

Redação
Desporto \ quarta-feira, maio 10, 2023
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O fulgor ofensivo dos primeiros seis minutos desvaneceu-se e as constantes fragilidades defensivas resultaram numa diferença de mais de 20 pontos para o FC Porto. Segundo jogo é no domingo.

De regresso ao play-off após um triunfo sobre o Esgueira num duelo de incerteza até ao último segundo, o Vitória deixou água na boca a abrir a eliminatória com o FC Porto, mas a vantagem construída graças a uma performance ofensiva exemplar desmoronou-se ainda no primeiro período; os corredores abertos para o seu cesto e os inúmeros ressaltos ofensivos a favor do adversário – de Miguel Queiroz, sobretudo – abafaram quaisquer possibilidades de a equipa treinada por Miguel Miranda discutir o jogo 1 dos quartos de final da Liga Betclic com os azuis e brancos.

No final, o Porto venceu por 119-82, adiantando-se na eliminatória disputada à melhor de três jogos. Se quiser continuar em prova, o Vitória de vencer o segundo jogo, marcado para as 17h30 de domingo, no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense, e forçar assim o terceiro e decisivo embate, no Porto.

Em visita ao reduto portista, os pupilos de Miguel Miranda evidenciaram, de pronto, aquilo que melhor sabem a nível ofensivo: aceleração rumo ao cesto, presença de Zachary Simmons junto ao cesto e dribles de Anthony Roberts e Phlandrous Fleming Junior em busca das melhores posições para lançamento, com o marcador a somar. Esse à-vontade lançou o Vitória para uma vantagem de seis pontos (22-16) com 04.01 minutos por se jogarem no primeiro período.

No entanto, as fragilidades defensivas sobressaíam pela quadra: os portistas chegavam com naturalidade ao cesto e começaram a ganhar ressaltos ofensivos com a entrada do poste Miguel Queiroz; melhor marcador dos anfitriões, com 21 pontos, garantiu, várias vezes,  segundas e terceiras tentativas de lançamento à sua equipa.

Bastou a eficácia ofensiva começar a ruir, fruto de decisões menos refletidas, para o marcador virar a favor do FC Porto. Definitivamente. A equipa orientada pelo ex-treinador do Vitória, Fernando Sá, terminou o primeiro período a vencer por 29-25 e alargou a diferença com um parcial de 5-0 a abrir a segunda parte. Após essa reentrada em falso, o Vitória ainda teve ímpeto para estreitar a margem para seis pontos (40-34), num lançamento de Roberts a 4.38 minutos do intervalo, mas era o canto do cisne: do melhor marcador da fase regular da Liga Betclic e, consequentemente, da equipa.

A segunda parte foi, para o Vitória, uma via-sacra na qual o adversário aproveitava todas as estações para disparar no marcador; o FC Porto encerrou o terceiro período a vencer por 84-67, antes de fixar uma diferença de 37 nos 10 minutos finais, já então pulverizado qualquer resquício de organização vitoriana.

O largo desnível no marcador explica-se em parte pelas diferenças na eficácia de lançamento (60,3% contra 42,1%), sobretudo nos triplos – 54,5% do Porto contra 20% do Vitória.

Elemento mais constante do Vitória, Phlandrous Fleming foi também o melhor marcador do desafio, com 25 pontos, seguido de Roberts, com 16, quase todos marcados na primeira parte.

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