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Feira de Guimarães “preocupa” oposição. Câmara diz que é “fenómeno urbano”

Bruno José Ferreira
Política \ sexta-feira, março 15, 2024
© Direitos reservados
Recinto da feira de Pevidém será coberto, adiantou o presidente da Câmara, que acredita que “feiras mais periféricas, como São Torcato, Taipas e Pevidém possam vir a ter mais importância”.

A feira de Guimarães “tem estado vazia de comerciantes e de clientes” indicou esta quinta-feira Vânia Dias da Silva em reunião de câmara, referindo que se tem deparado com esta realidade. “A feira está reduzida a um terço das suas capacidades, não tem capacidade de atrair pessoas”, disse.

Numa comparação com outros territórios, a vereadora da oposição deu como exemplo um feirante que continua a ir à feira de Ponte de Lima, mas acabou por deixar de vir a Guimarães porque, “é cara e tem pouca gente”, disse Vânia Dias da Silva citando o feirante. “A feira tem metade dos lugares vazios, não tem capacidade de atrair pessoas”, atirou já no final da reunião.

“Fiz uma espécie de sondagem. Em Barcelos corre bem, a feira continua viva. Em Famalicão não está tão pressionada como esteve para se arranjar lugares, mas está cheia. Em Braga, as obras, aparentemente não foram uma coisa extraordinariamente bem-sucedida, mas a ocupação está boa. Feito o diagnóstico nos concelhos vizinhos, a feira de Guimarães é que está com mais problemas, o que me preocupa, a somar ao definhamento do comércio tradicional e à falta de gente a fazer compras no centro da cidade”, disse.

“Acredito que possa vir a ter mais importância a feira de São Torcato, a das Taipas e Pevidém”

Em resposta, Domingos Bragança referiu que “o que se passa nas feiras é um fenómeno de cidade”, da mudança do contexto social, dando como exemplo o Porto, que “não tem feiras”. O presidente da câmara frisou que precisamente há uma semana – 08 de março – esteve à conversa com alguns feirantes. “No geral dizem que as feiram estão fracas um pouco por todo o território, é uma realidade urbana”.

“Acredito que possa vir a ter mais importância a feira de São Torcato, a das Taipas e Pevidém. Não é uma questão de condições, é um fenómeno urbano. A feira tem boas condições, está num bom espaço, tem parques de estacionamento e é servida por transportes” sustentou o líder máximo do município.

Nesse sentido, Domingos Bragança aludiu que o município está a “dar apoio às feiras que têm dinamismo”, como é o caso de Pevidém, referindo que em diálogo com o presidente da Junta de Freguesia “uma das questões que se colocou foi a feira e a cobertura” do recinto da feira, algo que, segundo Domingos Bragança, “ficou decidido fazer”.

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