Feliz com licenciamento para UEFA, Rui Borges nega pressão. Foco é Rio Ave
Concluído o processo de submissão da documentação para o licenciamento das provas da UEFA, algo inédito na história do Moreirense FC, Rui Borges diz-se feliz com a decisão tomada, embora também a veja como algo natural, fruto do sexto lugar que os cónegos ocupam na Liga Portugal Betclic, com 38 pontos, mais sete face à equipa logo abaixo, o Arouca, e menos três face ao vizinho Vitória, quinto classificado.
“Foi uma coisa natural. Estamos numa boa posição. O clube precaveu-se. Estou feliz por ser a primeira vez que o faz. Mais do que isso, resta-nos trabalhar. Estamos focados no jogo para cada fim de semana. O licenciamento não cria mais pressão. Claro que fico feliz, e é uma forma de a estrutura demonstrar um acreditar grande”, frisou esta sexta-feira, na antevisão ao embate com o Rio Ave, da 24.ª jornada da Liga Portugal Betclic, marcado para sábado.
As prioridades do emblema de Moreira para o que resta da época, reiterou, devem ser as de manter a ambição exibida desde o início da época, com coragem e compromisso, e também a consistência exibicional, independentemente da classificação final. Já o foco do trabalho deve ser sempre o próximo jogo. O desta semana foi o Rio Ave, adversário que os axadrezados de Moreira golearam na primeira volta e que está muito melhor na segunda.
“Nas últimas seis jornadas, perdeu apenas uma vez. É uma equipa que está muto melhor do que na fase inicial do campeonato. É uma equipa eu se reforçou bastante no mês de janeiro. Vem motivada, porque acabou de fazer um belíssimo jogo contar o Sporting. São fatores a favor deles, mas estamos a fazer um campeonato muito equilibrado. Os três pontos em Faro têm muito mais valor se conseguirmos dar seguimento em nossa casa”, acrescentou o técnico transmontano.
À espera que os adeptos compareçam para empurrar a equipa, Rui Borges prometeu um Moreirense fiel à ideia de jogo, mas com uma estratégia diferente da adotada com o Farense, perante um adversário também ele diferente. Sem desvendar qualquer elemento do onze, depois de ter operado quatro alterações no Algarve, o técnico avisou que qualquer um dos 29 jogadores do plantel deve estar sempre pronto para dar algo ao coletivo.
“São mudanças que se perspetivam de continuidade. Vieram dar dores de cabeça. Temos 29 jogadores. Têm de estar todos preparados para jogar ou não jogar. Nestes anos todos, como equipa técnica, nunca damos a entender a equipa que vai jogar no próximo jogo. Toda a gente tem de estar preparada em ideias de jogo coletivas. Em Faro, foram opções técnicas. Nada a ver com o rendimento”, explicou.