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Húmus propõe edição “transdisciplinar”, como foi Santos Simões

Redação
Cultura \ sexta-feira, março 03, 2023
© Direitos reservados
O cinema, a música, a poesia e até ao desporto aliam-se ao livro atraem a Guimarães nomes como Carlos Daniel, Capicua ou João Reis, tendo sempre em mente Raul Brandão e, em 2023, Santos Simões.

Assim denominado em homenagem ao livro de Raul Brandão lançado em 1917, o Húmus volta a marcar a paisagem cultural vimaranense de março, com seis dias de iniciativas e de eventos que celebram a literatura, mas extravasam essas fronteiras, associando o livro a áreas como o cinema, o teatro, a poesia, a música e até o desporto.

“Já falámos do cruzamento de disciplinas, tanto no espaço quanto no tempo. Essas ligações têm sido cruciais para o nosso desenvolvimento enquanto seres sociais. A tecnologia tem-nos permitido cada vez mais ligarmo-nos em rede”, realçou o curador do festival literário de Guimarães, em conferência de imprensa de apresentação do festival, esta sexta-feira.

Essa interdisciplinaridade sobressai nos eventos agendados para a sede da Biblioteca Municipal Raul Brandão, que decorrem a partir das 21h00, durante a semana, e à tarde, durante o fim de semana. A 07 de março, há palco para a poesia e para a música, com Carlos Tê e Capicua, a 08 para a literatura e para a performance, com Ondjaki, Inês Pedrosa e Álvaro Laborinho Lúcio e a 09, sexta-feira, para o cinema e o som, com o ator João Reis, o realizador Tiago Guedes, o técnico Miguel Lima e a pianista Catherine Morisseau. No sábado, falar-se-á de teatro e desporto, com Carlos Daniel entre os convidados.

Esse sábado é também dia de celebrar a figura de Joaquim Santos Simões, cujo centenário do nascimento se assinala a 12 de agosto de 2023, estando ainda reservada uma iniciativa para domingo, às 15h30: “Traz um amigo também: Santos Simões e Raul Brandão”, com o historiador António Amaro das Neves e o escritor José Manuel Mendes.

“Joaquim Santos Simões ativou muitas das artes que celebramos em Guimarães. É em homenagem a ele que trazemos esta transdisciplinaridade. Condicionou de forma positiva a Guimarães que temos no século XXI. Foi crucial para o desenvolvimento cultural, literário e da biblioteca de Guimarães”, frisou a vereadora municipal com o pelouro da educação e das bibliotecas, Adelina Paula Pinto.

A responsável exprimiu ainda o desejo de um Húmus “positivo, reflexivo, cultural, literário e artístico, que coloque os seus participantes em diálogo uns com os outros, adultos e crianças”.

Juliana Fernandes, da Biblioteca Municipal Raul Brandão, referiu-se a Afonso Cruz como um “contemporâneo” de Santos Simões. “Surgiu daí esta ideia de juntarmos estas várias áreas da cultura”, frisou.

 

Programa completo do festival literário Húmus

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